Olha essa: sem ‘comida adequada’ em prisão, advogada vegana tem liberdade provisória concedida em Goiás
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Este ano de 2020 está mesmo muito estranho.
Segunda a defesa, a detenta estaria comendo apenas cenoura e quiabo na prisão e, devido à má alimentação, teria sido levada às pressas para um hospital e internada em estado grave.
A juíza, que havia decidido pela prisão preventiva anteriormente, acatou o pedido da defesa, uma vez que o Estado não teria capacidade para fornecer alimentos adequados para a suspeita.
A advogada terá agora, além do uso da tornozeleira eletrônica, que cumprir com algumas obrigações, como comparecer a todos os atos do processo e não mudar de endereço, sem comunicar previamente a juíza. Ela também não poderá se ausentar por mais de oito dias de sua residência.
Veganos, como disse, são pessoas que se abstem de fazer uso de qualquer produto de origem animal, seja alimentício ou não.
Em nota enviada para a reportagem o jornal O POPULAR, a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP) afirmou que são oferecidas três refeições diárias para os detentos (desjejum, almoço e jantar), com um cardápio supervisionado por profissionais, “seguindo critérios nutricionais”.