4º suspeito de participar de chacina de família se entrega à PCDF; dez pessoas foram assassinadas por dinheiro

Foragido da polícia, o quarto suspeito de participar do assassinato de 10 integrantes da mesma família, no Distrito Federal, Carlomam dos Santos Nogueira, 26 anos, entregou-se na tarde desta quarta-feira (25/1), na 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião (DF).

O suspeito acabou levado à 6ª DP (Paranoá), que apura o caso, para ser ouvido.

Nessa terça-feira (24/1), agentes estiveram na casa de Carlomam, mas não o encontraram. As equipes devem voltar ao endereço, para fazer novas buscas.

Ao se entregar, Carlomam informou aos policiais da 30ª DP que “não matou ninguém”.

O suspeito é integrante da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) e foi alvo de operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) enquanto ficou preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em 2018.

À época, Carlomam era um dos 13 detentos investigados no âmbito da Operação Prólogo, que mirou presidiários conectados ao PCC, os quais tentavam desenvolver uma célula da organização criminosa na capital federal.

Na 6ª DP, questionado pelos jornalistas sobre o crime, o suspeito afirmou apenas que ainda será “esclarecido” — no caso, orientado pela defesa.

“Tenho de falar com o advogado primeiro”, respondeu.

No início da noite, o advogado dos parentes de Elizamar, João Darc’s voltou à 6ª DP para conversar mais uma vez com os investigadores.

Segundo ele, há novas informações com relação à segurança dos familiares que precisam ser repassadas.

O defensor, no entanto, preferiu não divulgar as novidades. João disse apenas que a família está feliz com a prisão de Carloman.

“Ficaram muito felizes e com sensação de justiça”

Nessa quarta-feira (25/1), a PCDF chegou a oferecer recompensa de R$ 20 mil para quem denunciasse ou contribuísse “de forma efetiva” para a prisão de Carlomam.

A corporação divulgou que “evidências colhidas ao longo da investigação em curso na 6ª DP” apontavam relação entre o suspeito e outro envolvido na chacina.

A Polícia Civil também reuniu “evidências técnicas” que associavam o investigado ao cativeiro onde as vítimas foram mantidas e ao carro de uma delas.

Com texto do Metrópoles

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