Economia: Rio Verde e Jataí registram os maiores PIBs. Teresina de Goiás, um dos menores


Os dez municípios mais ricos do Estado continuam praticamente os mesmos. A única diferença foi a entrada de São Simão e a saída de Caldas Novas desse seleto grupo.
Os dez menores municípios goianos em relação do PIB de 2015 foram: Anhanguera, Jesúpolis, Cachoeira de Goiás, Palmelo, Damianópolis, Teresina de Goiás, Guaraíta, Adelândia, Morro Agudo de Goiás e São Patrício.
No interior do Estado, os maiores ganhos de participação do PIB vieram dos municípios de São Simão, Minaçu, Rio Verde, Trindade e Cachoeira Dourada.
A superintendente do IMB/Segplan, Lillian Maria da Silva Prado, observa que 41,5% dos municípios goianos possuíam, em 2015, a atividade de serviços como a mais representativa na economia local.
Ranking
No ranking dos 100 maiores municípios em PIB do Brasil aparecem duas cidades: Goiânia, na 15ª posição – ganhou uma posição em relação a 2014 – e Anápolis na 65ª.
Dos 10 maiores municípios brasileiros na agropecuária a liderança é de São Desidério (BA).
No que se refere ao valor adicionado (VA) da indústria os maiores municípios goianos foram: Goiânia, Anápolis, São Simão, Aparecida de Goiânia, que concentram 44% desse valor, seguido de Catalão, Rio Verde, Itumbiara, Minaçu, Luziânia e Senador Canedo.
Em 2015, as economias goianas com maior dependência da administração pública, de acordo com o IMB/Segplan, foram: Anhanguera, Teresina de Goiás, Damianópolis, Jesúpolis, Santo Antônio do Descoberto, Colinas do Sul, Palmelo, Bonfinópolis, Guarani de Goiás e Nova Gama.
Em termos de PIB per capita, em 2015, três municípios goianos se destacam no cenário nacional: São Simão, em 17ª posição, com valor de R$ 162.544,60; Davinópolis (37º lugar), com R$ 102.998,16 e Perolândia (38º), com R$ 101.882,14.
O estudo do IMB/Segplan mostra que os municípios com os menores PIBs per capita do Estado estão predominantemente nas regiões Leste e Norte e possuem baixa densidade populacional e forte dependência da atividade de administração pública. Ou seja, dependem de transferência de recursos públicos.
O estudo completo pode ser acessado pelo site:www.imb.go.gov.br