Nove são indiciados por descarte irregular de lixo hospitalar em Dianópolis (TO)


Nove pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil por armazenar e descartar lixo hospitalar de forma irregular em Dianópolis, na região sudeste do estado. 


As investigações apontaram que os resíduos de procedimentos eram armazenados junto com o lixo comum no Hospital Regional. 

Além disso, funcionários teriam colocado resíduos hospitalares em sacos inadequados e por isso o material foi recolhido pelo serviço de coleta da prefeitura.

A investigação começou em dezembro de 2018, depois que um caminhão contratado pelo município foi flagrado descartando os resíduos do Hospital Regional de Dianópolis no lixão da cidade.

Segundo o relatório da polícia, o lixo comum deve ser colocado em sacos pretos e os resíduos de procedimentos, como luvas, seringas e outros materiais, em sacos brancos. 


Porém, os sacos brancos estavam sendo colocados dentro de sacos pretos e acabavam sendo coletados pelo município.

Entre os servidores indiciados estão a diretora do hospital e o coordenador de limpeza. Todos foram enquadrados na lei de crimes ambientais por armazenar e descartar lixo hospitalar de forma irregular. 


As penas podem chegar a seis anos de prisão, além de multa.

A Polícia Civil também indiciou o governo do estado.

O problema do lixo em Dianópolis teria acontecido depois que o governo

suspendeu e cancelou o contrato com a Sancil Sanatório. 

A empresa foi contratada sem licitação para coletar os resíduos de vários hospitais do estado.

O vínculo foi encerrado após um escândalo que começou com a descoberta de um galpão com toneladas de lixo hospitalar armazenadas de forma irregular, em Araguaína.

Fonte: g1

Entenda

O caminhão da empresa contratada pela Prefeitura de Dianópolis, região sudeste do estado, para coletar lixo comum foi flagrado descartando resíduos hospitalares, no lixão da cidade junto com lixo orgânico. A polícia foi ao local após denúncia anônima.

Segundo o delegado Eduardo Nunes, materiais como luvas, seringas e caixas de remédio estavam dentro de sacos pretos, os quais são usados para armazenar lixo comum. Ele argumentou que os resíduos hospitalares devem ser acondicionados em outro tipo de saco, de cor branca, e descartados em ambiente próprio.

O prefeito de Dianópolis, Gleibson Moreira (Sem partido), informou o lixo foi colocado no tipo errado de saco. Na época, a perícia e os órgãos ambientais – Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) e a Secretaria Municipal de Meio Ambiental – foram chamados para analisar os materiais encontrados.

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