Prefeitura de Goiânia confirma dois casos de varíola de macacos e o DF, seis casos
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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia confirmou nesta quarta-feira, 13, dois casos da varíola dos macacos.
Os pacientes são dois homens, de 26 anos e 41 anos. Outros três suspeitos estão sendo investigados.
Já a Secretaria de Saúde informou na segunda-feira (11) que há seis casos suspeitos de varíola do macaco no Distrito Federal.
São dois a mais que os quatro registrados na última quinta-feira (7). Exames laboratoriais do Ministério da Saúde descartaram outras duas suspeitas. A capital já tem um caso confirmado da doença.
Os sintomas da doença são febre, dor de cabeça, dores musculares, dor nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e exaustão.
Veja abaixo como é transmitida a varíola dos macacos:
- Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
- De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
- Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
- Da mãe para o feto através da placenta;
- Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
- Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.