Carroça e égua são atropeladas no centro de Brasília. Está na hora de se acabar com este tipo exploração
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A égua ficou horas agonizando no centro da capital |
Um acidente na manhã desta segunda-feira, 17, em Brasília, causou indignação e dó aos transeuntes que passavam pelo local.
Um carro particular, ao fazer o retorno de um viaduto entre o Cruzeiro e o Setor Militar Urbano, bateu de cheio numa carroça por tração animal.
A carroça, que vinha de uma feira com restos de verduras, legumes e folhas, ficou totalmente espedaçada.
Os dois ocupantes sofreram ferimentos e foram levados a um hospital de Brasília e ainda não se sabe sobre o estado de saúde deles. Em princípio, não tiveram ferimentos sérios, apesar da gravidade do acidente.
Mas a grande preocupação de quem passava pela via, inclusive deste blogueiro, foi com a égua, que ficou ferida e sem forças para se levantar, permanecendo longo tempo agonizando de dor.
A policia militar chegou rápido ao local do acidente. Mas o socorro ao animal demorou uma eternidade e não se sabe se a égua vai resistir ao atropelamento.
Este episódio vem reforçar o que eu, vez por outra, comento aqui no Blog. Temos que proibir o uso de veículos de tração animal.
Pelo menos nos perímetros urbanos de todas as cidades do país. Este tipo de exploração dos bichos há muito tempo deveria estar extinta.
Obviamente, a meu sentir, deveria ficar restrito apenas às fazendas, nas zonas rurais, e com todo o respeito e o cuidado que os animais merecem.
O que se vê nas cidades Brasil a fora são éguas, cavalos, burros, jegues e até bois magérrimos e desnutridos, arrastando enormes pesos de suas cargas e ainda com marmanjos encima chicoteando os coitados.
Este acidente é mais uma prova de que, além de ser perigoso para todos – pessoas e animais – as carroças apenas trazem sofrimento e perpetuam a pobreza nos grandes centros, onde o ofício é passado de pai para filho, sem a menor cerimônia, usando, inclusive, crianças menores de 10 anos.
Por sorte, a criança da foto não estava no veículo acidentado. Mas, segunda a mãe dela, é rotina de toda a família fazer esse percurso todos os dias.
Está tudo errado!!