Negligência e descaso contra animais: égua atropelada em Brasília é sacrificada
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Em 17 de março passado publicamos a agonia de uma égua atropelada, enquanto puxava uma carroça, em pleno centro de Brasília.
Na ocasião dissemos que o episódio veio reforçar o que sempre comentamos: tem que se proibir o uso de veículos de tração animal.
Pelo menos nos perímetros urbanos de todas as cidades do país. Este tipo de exploração dos bichos há muito tempo deveria estar extinta.
Felizmente, o motorista do veículo que chocou contra a carroça foi muito responsável e prestou toda a assistência devida às pessoas e ao animal. Chamou até o seu veterinário particular para cuidar da égua.
“Prestei apoio as vítimas (o garotinho teve um corte no braço, medicado e foi pra casa no mesmo dia). Não estava saindo do retorno, estava na via e ao mudar de faixa, o carro a minha frente se assustou com a carroça e desviou em cima de mim. Eu retornei para a faixa com a visão bloqueada pelo carro e tinha a carroça na minha frente.
Não deu tempo de fazer nada a não ser puxar novamente para a esquerda. Depois das vitimas socorridas, liguei imediatamente para a minha veterinária para providenciar atendimento à égua.
Infelizmente tivemos que chamar a secretaria de agricultura para levar a égua e infelizmente foi sacrificada pois para o estado, é mais fácil matar que tratar. “
O motorista também sofreu muito com o episódio e estava extremamente chocado e em prantos quando este blogueiro chegou ao local.
No entanto, suas ações em salvar o animal foram em vão diante da incompetência e da falta de preparo do Estado quando se trata de cuidar bem dos animais. Prefere matar, sacrificar, do que zelar.
Também não se poderia esperar outra coisa. O Estado não cuida nem de pessoas nos hospitais públicos da capital, imagine zelar por uma égua atropelada.
O motorista também concorda com o nosso pensamento. “Concordo com o amigo de que esse tipo de “transporte” deve acabar em áreas urbanas.
Para o governo, é mais barato matar do que cuidar e tentar reintegrar o animal em outras tarefas ou até mesmo doar ou leiloar para pessoas que tem interesse.
Poderia ser utilizado em programas de integração social de pessoas com deficiência psicomotora ou algo do gênero.
O carroceiro não sofreu nada. O filho dele de 5 anos de idade sofreu um corte no braço, foi medicado e liberado no mesmo dia. Infelizmente o ressarcimento ainda não foi feito pois o Sr. carroceiro não possui documento de identidade ou CPF. Para o estado, ele não existe, além de tudo, é analfabeto.
Sendo assim, a seguradora não pode passar o cheque nominal para que ele saque o dinheiro em banco.
O que estamos tentando fazer é elaborar um termo onde conste que ele recebeu o valor dos danos causados para que ele assine (ou coloque sua digital) e o dinheiro será depositado em minha conta para que eu possa repassar a ele. Como vivemos no Brasil, a burocracia é enorme.
Não há nada que eu possa fazer a não ser esperar o processo caminhar naturalmente”, afirmou o motorista.
Já Publicamos: veja o vídeo com o sofrimento da égua e o local minutos depois do acidente
“Prestei apoio as vítimas (o garotinho teve um corte no braço, medicado e foi pra casa no mesmo dia). Não estava saindo do retorno, estava na via e ao mudar de faixa, o carro a minha frente se assustou com a carroça e desviou em cima de mim. Eu retornei para a faixa com a visão bloqueada pelo carro e tinha a carroça na minha frente.
Não deu tempo de fazer nada a não ser puxar novamente para a esquerda. Depois das vitimas socorridas, liguei imediatamente para a minha veterinária para providenciar atendimento à égua.
Infelizmente tivemos que chamar a secretaria de agricultura para levar a égua e infelizmente foi sacrificada pois para o estado, é mais fácil matar que tratar. “
O motorista também sofreu muito com o episódio e estava extremamente chocado e em prantos quando este blogueiro chegou ao local.
No entanto, suas ações em salvar o animal foram em vão diante da incompetência e da falta de preparo do Estado quando se trata de cuidar bem dos animais. Prefere matar, sacrificar, do que zelar.
Também não se poderia esperar outra coisa. O Estado não cuida nem de pessoas nos hospitais públicos da capital, imagine zelar por uma égua atropelada.
O motorista também concorda com o nosso pensamento. “Concordo com o amigo de que esse tipo de “transporte” deve acabar em áreas urbanas.
Para o governo, é mais barato matar do que cuidar e tentar reintegrar o animal em outras tarefas ou até mesmo doar ou leiloar para pessoas que tem interesse.
Poderia ser utilizado em programas de integração social de pessoas com deficiência psicomotora ou algo do gênero.
O carroceiro não sofreu nada. O filho dele de 5 anos de idade sofreu um corte no braço, foi medicado e liberado no mesmo dia. Infelizmente o ressarcimento ainda não foi feito pois o Sr. carroceiro não possui documento de identidade ou CPF. Para o estado, ele não existe, além de tudo, é analfabeto.
Sendo assim, a seguradora não pode passar o cheque nominal para que ele saque o dinheiro em banco.
O que estamos tentando fazer é elaborar um termo onde conste que ele recebeu o valor dos danos causados para que ele assine (ou coloque sua digital) e o dinheiro será depositado em minha conta para que eu possa repassar a ele. Como vivemos no Brasil, a burocracia é enorme.
Não há nada que eu possa fazer a não ser esperar o processo caminhar naturalmente”, afirmou o motorista.
Já Publicamos: veja o vídeo com o sofrimento da égua e o local minutos depois do acidente