Riqueza que exige respeito: mapeamento mostra patrimônio cultural e imaterial de Arraias (TO)

Mapeamento para o tombamento do patrimônio cultural e imaterial de Arraias, feito pelas técnicas Diran Franco e Maguinólia Maia, do governo do estado do Tocantins, mostra a importância histórica das casas e casarões antigos da cidade. 


Segundo as técnicas, os casarões da cidade datados de 1937 a 1941 evidenciam forte característica da arquitetura colonial. 


Muito pouco se sabe especificamente sobre a arquitetura e o urbanismo desta cidade. Sabe-se que apresentam traços da arquitetura Barroca e Rococó. 


Ainda segundo as especialistas, o pouco de informação que chegaram ao tempo atual, vem principalmente por meio de fotografias raras e relatos dos mais antigos.


Isso ocorre por conta do processo de  ‘modernização’ que consiste na abertura de novas ruas, construções e reformas de imóveis que descaracterizam os traços da arquitetura colonial. 


Alertam que as antigas casas e casarões do antigo centro histórico são modificadas constantemente, pela falta de leis e de órgãos de proteção do patrimônio histórico. 


E que apesar disso ainda há alguns casarões, mesmo após terem passado por reformas ou ampliações, ainda mantém o estilo colonial.


As paredes são  grossas e  de adobes, os caibros e ripas grotescos, as portas e  janelas  de madeiras produzidas manualmente, as coberturas do telhado de duas águas, com telhas cerâmica, onde a água da chuva era escoada para a rua e para os fundos do terreno. 


Alguns  casarões apresentam detalhes ornamentais com formas geométricas, com datas e  iniciais dos nomes dos antigos proprietários.


Assim, não há mais o que esperar. A comunidade arraiana tem que se atentar para o valioso patrimônio que a cidade ostenta, se mobilizar e criar, urgentemente, políticas públicas com vistas a sua preservação. 






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