Em Dianópolis, hospital improvisa atendimento de recém-nascido com pote de plástico



Funcionários de um hospital de Dianópolis, no Tocantins, tiveram que improvisar para salvar a vida de um bebê que nasceu prematuro. 


A criança precisava de um capacete de oxigênio, que é feito de acrílico, e, pela falta de material, os profissionais precisaram cortar um pote de plástico para adaptar a peça.


O bebê nasceu durante um parto em casa, na madrugada de sábado, em Ponte Alta do Bom Jesus (a 405km de Palmas), e precisou ser transferido para o Hospital Regional de Dianópolis (a 320km da capital), por apresentar problemas respiratórios. 


O capacete reduz o trabalho do recém-nascido, facilitando a respiração.

O fato ganhou repercussão após ser divulgado por redes sociais na internet. Um vídeo e fotos de uma mulher segurando o “aparelho” improvisado sobre a cabeça do recém-nascido foram compartilhados, gerando indignação de muitos usuários que criticavam a falta de equipamentos.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o hospital é equipado com os materiais necessários para atendimentos de urgência e emergência e dispõe do equipamento para casos de insuficiência respiratória. Ainda conforme o órgão, o problema foi que, no dia, estes materiais estavam ocupados em outras emergências.

A secretaria também informou que os profissionais tiveram de improvisar para manter a criança viva até a chegada de uma UTI móvel para fazer a transferência para outra unidade de saúde. A criança foi transferida para o o Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, onde continua internada, com quadro de saúde estável.



Veja na Folha de São Paulo 

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