Professores da Escola Agrícola de Arraias vestem preto em solidariedade a seus colegas paranaenses



Por Jefferson Victor, 


Nesta segunda-feira, 04, os professores da Escola Agrícola localizada no município de Arraias trabalharam vestidos de preto, para demostrarem o repúdio ao massacre praticado pelo governo do Paraná aos seus colegas.


A Escola Agrícola fica situada na Zona Rural, mais precisamente na rodovia Arraias Campos Belos. 


É  a mesma escola que quase foi descontinuada, em ato impensado do governo do Tocantins, e que só pode continuar graças a protestos dos alunos e professores.


Foi um gesto simbólico que marca a indignação ao verem seus colegas sendo agredidos, atacados por cães e soldados enfurecidos que pareciam estar em guerra, agiam como se os professores portassem tanques e artilharia pesada.


Em Campos Belos muitos professores também aderiram ao protesto, em algumas escolas a adesão chegou a 95% de acordo com informações de alguns professores.


Bela iniciativa desses professores, uma demonstração de força dessa classe que já é constantemente massacrados com más condições de trabalho e salários incompatíveis com a função.


são pessoas que dedicam a vida inteira aprendendo para compartilhar seus conhecimentos em prol de um mundo melhor e mais justo.


Aos professores de todo Brasil fica a nossa solidariedade, essa foi uma batalha campal onde os senhores usaram como arma o conhecimento e o espírito de luta defendendo os direitos  de uma classe que nunca foi tratada com o  devido respeito que merece.


Todos que estão no poder, e mesmo os covardes que usaram cães e armas no conflito, passaram pelas mãos de vários professores, lá na escola eles aprenderam como ser bons cidadãos e não serem os covardes como foram, usando uma força desproporcional.


Há um clima de repudio em todos os seguimentos da sociedade com o fato.


Todos estão sensibilizados e cobrando das autoridades punição para aqueles que direta ou indiretamente contribuíram para o desfecho tão covarde, e que certamente mancharam de sangue a nossa democracia.

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