Uma Folia no meio do caminho





Por Crispim Santos 


Não sou um católico que pratica a religião em sua essência. Aliás, em respeito aos católicos de verdade, me assumo “sem religião”. 


Mesmo assim nunca perdi minhas origens de fé e principalmente as ligadas às tradições camponesas. 


Ontem logo pela manhã deparei com uma Folia do Divino, na Comunidade Quilombola Kalunga. 


Nesse momento, a emoção vem assim cheia de saudosismo, e em sinal de devoção e respeito ao Divino Espírito Santo, desci do carro e reverenciei a bandeira. 


O eco da caixa de couro cru soou nos vãos da Serra das Contendas. 

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