Tristeza: seca abate o velho Rio Bezerra, em Campos Belos e Arraias (TO)

O filete de água que corre neste pequeno curso de água, da imagem acima, não enche um balde. 

É o volume semelhante daqueles córregos que banham a cidade de Campos Belos, quase extinto, como o “Ferreirinha”, que ainda corre, ajudado por canos de esgotos de dezenas de casas e residências urbanas. 

Mas pasmem, a imagem acima não é do Ferrerinha, mas do histórico e imponente Rio Bezerra, uma das principais bacias do nordeste do Estado, e que divide o estado de Goiás do Tocantins; e a região Centro Oeste da região Norte do país. 

Uma tristeza sem fim. 

Quem conheceu o velho bezerra de outrora e vê essa agonia, sente-se impotente e incrédulo diante de tamanho desastre ambiental.  É de chorar, de se emocionar. 

As causas sãos as mais diversas: a severa estiagem que assola Goiás e Tocantins e princialmente aquelas produzidas pela própria intervenção humana:
Uma barragem feita no seu leito para a exploração mineral; a atividade irresponsável da agropecuária que extinguiu as matas ciliares; a destruição de pequenas grotas e riachos, que são afluentes do bezerra como o “Jacuba”; e inúmeras outras ações maléficas ao meio ambiente. 

Os prejudicados, são todos os seres humanos, inclusive os próprios exploradores, como os agropecuaristas e as mineradoras,  além do forte impacto na fauna e flora de toda a região. 

A pergunta é o que fazer de agora em diante? esperar a extinção total do rio ou tomar iniciativas de recuperação ? que atores tem seus papeis preponderantes?

É hora de a sociedade reagir, antes que ela mesma seja engolida por sua própria inércia.   

Deixe um comentário