Prefeitos e vereadores de Goiás e Tocantins fazem pouca pressão; vacina contra a Covid é para ontem
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Ontem (11) o governador Ronaldo Caiado, de Goiás, deu uma de gaitado e tentou entrar na briga suicida entre Bolsonaro e Dória.
Não precisava de mais um boneco de circo nessa palhaçada política dos dois principais “pré-candidatos” à presidência da República, ainda daqui a dois anos.
Caiado, médico, que no início da pandemia tomou medidas contrárias ao pensamento de Bolsonaro, agora quis puxar o saco do presidente, porque tinha ficado mal na fita, com grande parte de seu eleitorado em Goiás, que é bolsonarista.
Em um balão de ensaio, publicou na sua conta no Twitter que o governo federal iria requisitar, por medida provisória, com seu apoio, vacinas dos estados, ou seja, em bom português, confiscar vacinas de São Paulo, do adversário João Dória, que anunciou que iria vacinar os paulistas a partir de 25 de janeiro.
E logo a “vacina chinesa” tão combatida pelo presidente.
No fim da noite, o Ministério da Saúde soltou uma nota desmentindo Caiado. Mas tudo estava ensaiado, é claro
Já em Tocantins, até ontem à tarde, o governo do estado ainda não tinha nem planejado a quantidade de seringas para uma pretensa campanha de vacinação.
Pode? gente.
Quando a informação apareceu na imprensa, a assessoria correu atrás e soltou uma nota informando que tinha acabado de pedir algumas milhões de unidades.
Esse bate cabeça entre governadores e puxa-saquismo é diagnóstico de uma situação: os prefeitos e vereadores, de Goiás e do Tocantins, não estão pressionando os governadores; não estão levando a real situação de calamidade sanitária de seus municípios; não têm ligado e não estão indo aos palácios dos governadores na luta pela vacina.
Enquanto os governadores fazem política às custas de uma pandemia e os prefeitos e vereadores agem como “vacas-mortas”, as pessoas estão morrendo, famílias estão perdendo seus entes queridos, vidas inteiras estão ficando despedaçadas.
A maioria dos brasileiros querem se livrar desse vírus nojento e querem uma vacina para ontem.
Pode ser a chinesa, a inglesa, a alemã. Não interessa. Passou nos testes, seja bem-vinda.
Hoje mesmo os Estados Unidos aprovaram também a vacina da Pfizer, que começa a ser aplica imediatamente.
E nós, brasileiros, teremos que esperar até março, abril, enquanto essa cambada de irresponsáveis tenta fazer política em benefício próprio?
Inadmissível!
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Um comentário em “Prefeitos e vereadores de Goiás e Tocantins fazem pouca pressão; vacina contra a Covid é para ontem”
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Vacina não é genérico. Por isso tem que estudar.