Porangatu (GO) passa a ter posto de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas

Acaba de ser inaugurado o posto de recebimento de embalagens vazias do município de Porangatu, no interior de Goiás. 


A unidade do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas, deve atender produtores rurais de todo norte goiano e será gerenciada pela Arago (Associação dos revendedores de Agrotóxicos de Goianésia). 

Todo material entregue pelos produtores no posto de Porangatu será encaminhado para a central do Sistema Campo Limpo de Goianésia, de onde será enviado para reciclagem ou incineração.

A instalação do posto contribui para manter o Brasil como referência mundial no setor. No país, 94% das embalagens plásticas primárias comercializadas retornam para o Sistema.

O Sistema Campo Limpo foi estabelecido pela Lei Federal 9.974/00, que instituiu o conceito de responsabilidade compartilhada na logística reversa de embalagens vazias e que determina obrigações para cada elo da cadeia produtiva agrícola, envolvendo desde os fabricantes e distribuidores até os produtores rurais, com apoio do Poder Público. 


Seu funcionamento tem início já na compra do produto pelo agricultor, uma vez que a revenda deve indicar na nota fiscal o local onde o material deve ser devolvido. 

“A partir da compra, o produtor tem a responsabilidade de, após preparar a calda para aplicação na lavoura, lavar corretamente e inutilizar a embalagem, e também separar as tampas, entregando todos os itens nos pontos de recebimento”, explica Acilamar Vilela, coordenadora regional de Operações do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias). 

O Instituto é o núcleo de inteligência do Sistema Campo Limpo nas atividades de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas e promove ações de conscientização e educação ambiental sobre o tema, conforme previsto em legislação.

A responsabilidade por dar a destinação ambientalmente correta às embalagens vazias é da indústria fabricante (representada pelo inpEV), que as encaminha para reciclagem ou incineração. 


“Ao poder público cabe a fiscalização do funcionamento do Sistema, como a emissão de licença para as unidades de recebimento dos materiais e o apoio aos esforços de educação e conscientização do agricultor em parceria com os fabricantes e distribuidores”.

“O produtor que tiver dúvidas sobre o que fazer, encontra no site do inpEV e na Arago todos os esclarecimentos necessários para que cumpram com sua responsabilidade”, finaliza a coordenadora do Instituto. 


 A unidade fica na antiga BR 153, S/N, a 2 Km, Zona Urbana.

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