Ferroada por escorpião em Trindade, menina está em protocolo de morte cerebral

Hadassa Victória Vaz da Silva, de três anos, foi picada por um escorpião, na última sexta-feira (31), no Residencial Marise, em Trindade, região metropolitana de Goiânia, quando recebia o pai, que acabara de chegar do trabalho. 
O protocolo de morte cerebral é seguido no Hospital de Doenças Tropicais, na capital.
Pai da menina, Fábio Soares diz que o protocolo de morte encefálica é seguido pelo hospital. 
“O hospital informou que vai finalizar os exames às 20h30 e a gente está a caminho de lá para receber as informações e saber o que será feito. Eles já discutiram com a gente sobre doações de órgãos e nós aceitamos”.
Tio de Hadassa, o entregador Marcos Vinícius Soares da Silva conta que o bisavô da criança, de 78 anos, também já foi picado por um escorpião e que a incidência dos bichos é constante no setor. 
A menina estava em casa com os avós e foi ferroada quando foi receber o pai, que chegava do trabalho, no portão da casa. “Meu irmão estava indo tomar banho e ela foi correr para dar um abraço nele quando levou a picada,” disse o tio.
Marcos conta que a família buscou socorrer a menina o quanto antes, já que em poucos minutos o estado dela se agravou. Ele revela que o ferimento ficou roxo e que a menina começou a inchar. 
Foi quando a família chegou ao Hospital de Urgências de Trindade (Hutrin), onde a criança passou a sentir falta de ar. “Eles tentaram colocar ela no oxigênio, mas lá não tinha e pediram uma ambulância para levar ela ao HDT, mas demorou,” relembra.
A menina foi internada em um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital especializado da capital e o protocolo de morte cerebral não foi finalizado, mas segundo o pai, os resultados de exames não são animadores. “Ela não está apresentando melhora, o cérebro ainda está muito inchado e não tem atividade”.
A Assessoria de Comunicação do HDT não foi autorizada a passar informações oficiais da criança.
Fonte: Mais Goiás

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