Fundação Carlos Chagas reconhece experiências exitosas na formação de professores


No próximo dia 23 de novembro acontece, em São Paulo, a entrega do Prêmio Prof. Rubens Murillo Marques – 8ª edição, realizado pela Fundação Carlos Chagas. 


A iniciativa tem como objetivo valorizar e divulgar experiências formativas propostas e realizadas por docentes dos cursos de Licenciatura na formação de professores para a Educação Básica.

Dos 80 projetos inscritos, três foram selecionados. 


Com abordagens e áreas de conhecimento distintas, as premiadas demonstram como é possível, com originalidade, aliar o conhecimento da academia à prática de ensino na Educação Básica. 

Confira abaixo os projetos premiados:

• Professoras do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP, Barbara Corominas Valério e Daniela Mariz Silva Vieira desenvolveram o projeto “Estágio: uma articulação entre formação inicial e continuada de professores” por meio do qual conseguiram promover a interação da formação inicial do licenciando com a formação continuada do professor da escola básica, de modo a contribuir para o fortalecimento do desenvolvimento profissional de ambas as partes e para a efetiva melhoria no ensino básico.

• Motivada a debater a invisibilidade das mulheres no campo musical, a professora Thaís Lobosque Aquino, da Universidade Federal de Goiás, estudou com os licenciandos a vida e a obra de Rita Lee, Nannerl Mozart e Chiquinha Gonzaga, no projeto ”Música, estágio e pesquisa: ações formativas com o tema Mulheres na Música”. 


A experiência possibilitou a compreensão e a vivência do estágio enquanto momento de pesquisa e de desenvolvimento de aspectos indispensáveis à construção da identidade e dos saberes próprios ao exercício profissional da docência em música.

• Com o projeto “Ao som da percussão do Cajón”, a professora Daniela Franco Carvalho, da Universidade Federal de Uberlândia, provocou discussões acerca dos estereótipos e representações que circulam na contemporaneidade acerca do outro e buscou, assim diminuir barreiras entre os sujeitos que convivem na sala de aula. 


A proposta – materializada no projeto “Cajón: estratégia interventiva para compartilhamento de emoções em sala de aula” – traz evidências do favorecimento da aprendizagem do professor em um sentido que vai além dos conteúdos científicos, mas sem prescindir deles.

Cada uma das premiadas receberá um prêmio de R$20 mil, um diploma e um troféu, réplica da escultura da artista plástica Vera Lucia Richter. 


Além disso, os projetos vencedores serão disponibilizados em detalhes na próxima série Textos FCC – publicação da Fundação Carlos Chagas, que visa disseminar dados e achados dos estudos realizados no âmbito do Departamento de Pesquisas Educacionais da Fundação Carlos Chagas (DPE/FCC) e trabalhos contemplados pelo Prêmio Prof. Rubens Murillo Marques.

“Vejo este Prêmio como um reconhecimento para todos os professores que acreditam que a formação inicial é importante, e que ela vai fazer diferença para os futuros professores”, destacou a professora Barbara Corominas, uma das vencedoras.

“A cada ano, o processo de seleção tem sido cada vez mais gratificante, pois há experiências muito interessantes Brasil afora, e é muito difícil comparar projetos que são excelentes. 


O critério diferenciador, que discriminou as três vencedoras, foi o foco nos procedimentos didáticos utilizados tendo em vista à aprendizagem da docência do futuro professor”, afirma Patrícia Albiéri de Almeida, uma das coordenadoras do Prêmio e pesquisadora do Departamento de Pesquisas Educacionais da FCC.

Sobre a iniciativa: Criado em 2011, o Prêmio é também uma homenagem ao Prof. Dr. Rubens Murillo Marques, presidente de honra e um dos fundadores da Fundação Carlos Chagas, em reconhecimento a sua trajetória acadêmica e ao seu empenho no fortalecimento desta instituição.

Mais informações sobre o Prêmio Prof. Rubens Murillo Marques em 2018 e os resultados das edições anteriores em www.fcc.org.br/fcc/premios/premio-rubens-murillo-marques

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