Apadrinhamento de professores sem concurso está em alta no Tocantins. MP deveria exigir processo seletivo decente


“Prezado Dinomar Miranda, 


Eis o declínio do nosso Tocantins.


Em um estado onde o déficit de professores é tamanho, sem contar com as condições precárias da educação, falta de investimentos em todos os sentidos, sobretudo na formação dos docentes, ainda assim o que prevalece é a velha política do apadrinhamento.


Isso mesmo, para suprir esse déficit por meio da contratação temporária de professores, devidamente formados, o governo exige para que tal ato aconteça se faz necessário um apadrinhamento político. 

Não são necessários formação, competência, currículo etc.

Eu dispenso esse meio para adentrar na educação.


Sou formada pela UEG, tenho 5 anos de experiência em sala de aula, na qual venho desenvolvendo projetos de grande importância para nossos alunos.

Curso há 5 anos inglês na Wizzard (por conta própria, inclusive deslocando toda semana de Arraias/Campos Belos) para levar um ensino de melhor qualidade aos meus alunos.

Tenho formações diversas em minha área e sei do empenho dos professores contratados em dar o seu melhor nessa missão tão nobre que é a nossa enquanto docente.

Por isso, acho vergonhoso, se não absurdo esse tipo de proposta imoral e desrespeitosa com todos meus colegas de lida.

Se não pode nos contratar, tenha ao menos respeito com nossa profissão e faça concurso porque já são mais de dez anos sem concurso para educação do Tocantins.”

Indicações na Educação são discutidas com deputados

Uma reunião entre deputados estaduais e a secretária da Educação, Adriana Aguiar ocorreu no último domingo, no Palácio Araguaia. 


A Gazeta conversou com vários parlamentares sobre o encontro.

A reunião acontece dois dias após a eleição de Toinho Andrade no comando da Assembleia e posse da nova Legislatura. 


Os deputados contam que o clima foi de insatisfação porque a Secretária de Educação teria informado que as indicações de professores sairão apenas daqui seis meses. 

Ou seja: ainda sem previsão já que a pasta está realocando vários servidores que estavam em outros órgãos.

Uma outra informação daria conta que a indicação dos vigias e ASGs de algumas unidades deveria acontecer até nesta semana, segundo os deputados.


Já para os diretores regionais de ensino, não haveria definição de quando acontecerão as indicações por região e isso deve passar pelo governador.

Os parlamentares comentaram que não gostaram da decisão do governo sobre as cotas de indicações. 


“Teve gente que saiu cuspindo marimbondo”, afirmou um parlamentar que não quis se identificar.

As aulas na rede estadual começaram nesta segunda e há muitas escolas com déficit de servidores, principalmente após as exonerações.


Porém, o governo tem dito que as unidades estão prontas para funcionar normalmente.

O presidente da AL, Toinho Andrade, não participou da reunião e mandou uma representante. Júnior Geo também não participou.

Na reunião, o governo pediu compreensão dos deputados e reafirmou que os servidores que devem ser recontratados em sua maioria devem permanecer, precisando apenas de um “apadrinhamento político”.

Alguns deputados como Olintho Neto e Luana Ribeiro registraram nas redes a reunião de domingo


Fonte: A Gazeta

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