Apadrinhamento de professores sem concurso está em alta no Tocantins. MP deveria exigir processo seletivo decente
“Prezado Dinomar Miranda,
Eis o declínio do nosso Tocantins.
Em um estado onde o déficit de professores é tamanho, sem contar com as condições precárias da educação, falta de investimentos em todos os sentidos, sobretudo na formação dos docentes, ainda assim o que prevalece é a velha política do apadrinhamento.
Isso mesmo, para suprir esse déficit por meio da contratação temporária de professores, devidamente formados, o governo exige para que tal ato aconteça se faz necessário um apadrinhamento político.
Não são necessários formação, competência, currículo etc.
Eu dispenso esse meio para adentrar na educação.
Por isso, acho vergonhoso, se não absurdo esse tipo de proposta imoral e desrespeitosa com todos meus colegas de lida.
Indicações na Educação são discutidas com deputados
Uma reunião entre deputados estaduais e a secretária da Educação, Adriana Aguiar ocorreu no último domingo, no Palácio Araguaia.
A reunião acontece dois dias após a eleição de Toinho Andrade no comando da Assembleia e posse da nova Legislatura.
Uma outra informação daria conta que a indicação dos vigias e ASGs de algumas unidades deveria acontecer até nesta semana, segundo os deputados.
Os parlamentares comentaram que não gostaram da decisão do governo sobre as cotas de indicações.
As aulas na rede estadual começaram nesta segunda e há muitas escolas com déficit de servidores, principalmente após as exonerações.
O presidente da AL, Toinho Andrade, não participou da reunião e mandou uma representante. Júnior Geo também não participou.
Na reunião, o governo pediu compreensão dos deputados e reafirmou que os servidores que devem ser recontratados em sua maioria devem permanecer, precisando apenas de um “apadrinhamento político”.
Alguns deputados como Olintho Neto e Luana Ribeiro registraram nas redes a reunião de domingo