Alto Paraíso de Goiás: Tribunal de Justiça manda prender assassino do ex-prefeito Divaldo Rinco
Ex-prefeito foi morto em 2010 |
Ary da Abadia Garcez |
Mais de oito anos depois de matar a tiros o ex-prefeito de Alto Paraíso de Goiás, Divaldo William Rinco, o assassino Ary da Abadia Garcez finalmente teve sua prisão decretada pela justiça e deverá cumprir em regime inicialmente fechado os 19 anos de prisão aos quais foi condenado.
O crime aconteceu no dia 02 de setembro de 2010, por volta das 21:30, em frente a um bar, no Setor Cidade Alta, em Alto Paraíso de Goiás.
Quando já haviam poucas pessoas com o prefeito, horas mais tarde, Ary teria chamado Divaldo para conversar do lado de fora do bar.
Em 2011, depois de fugir e ser preso em Minas Gerais, Ary Garcez ficou frente a frente com a justiça para esclarecer o caso. Na época, ele negou todas as acusações e disse não saber quem era o autor dos disparos.
No dia 13 de julho de 2017, no Fórum da Comarca de Alto Paraíso de Goiás, em sessão presidida pela juíza Ana Tereza Waldemar da Silva, tendo a frente da acusação os promotores de Justiça Josiane Correa Pires Negretto e Julimar Alexandro da Silva e o doutor Vitor Hugo Pelles como assistente de acusação, a defesa do réu, que ficou a cargo dos advogados Marcelo de Sousa Vieira e Augusto Eudalldo Morais de Lima, não conseguiu provar a inocência do acusado, que foi condenado, mas obteve o direito de aguardar os recursos em liberdade.
Ao mandar executar a prisão do acusado, o relator, Desembargador Ivo Favaro argumenta que “(…) Ante o exposto, acolhendo em parte o parecer da Procuradoria-Geral da Justiça, conheço dos autos recursos e dou parcial provimento ao 1º, para determinar o inicio da execução da pena imposta; e dou parcial provimento ao 2º provimento para reduzir a pena imposta (…)”.
O acusado deverá ser imediatamente recolhido a cadeia pública onde ficara a disposição do Egrégio Tribunal de Justiça.
Para Marcus Adilson Rinco, irmão do ex-prefeito, a prisão do assassino de Divaldo Rinco fecha um ciclo, visto que havia a sensação da impunidade, porque depois de alterar totalmente o ritmo de vida de uma família, de toda uma cidade, de toda uma região na qual Divaldo era um dos grandes defensores, o assassino continuava levando normalmente sua vida, como se nada tivesse acontecido.