Julho é o mês de conscientização do câncer de bexiga
O número de pessoas diagnosticadas com câncer de bexiga tem crescido consideravelmente nas últimas décadas¹.
Apesar de ser o tumor mais comum do trato urinário², o câncer de bexiga passa despercebido pela maioria da população³. Mas, com o decorrer da doença, surgem sintomas que podem facilmente ser confundidos com infecções, como a cistite, por exemplo.
Para Bastos, “independentemente dos obstáculos, possibilitar o rastreamento adiantado do câncer de bexiga é fundamental para a conquista de melhores resultados no tratamento.
Quando diagnosticado precocemente, o tratamento mais indicado é a cirurgia para extração do tumor seguido por quimioterapia. Este procedimento aumenta as chances de remissão e cura.
Esta abordagem estimula a ação do sistema imune contra as células cancerosas, causando menos efeitos colaterais do que outros tipos de terapia. “As drogas imunoterápicas desativam a proteção do tumor, que faz com que ele fique camuflado.
O que é câncer de bexiga?
É um tipo de câncer que começa na camada que reveste a bexiga. Costuma ser diagnosticado entre os 60 e 70 anos de idade, sendo duas a três vezes mais comum nos homens³.
A neoplasia pode ser dividida em três tipos: carcinoma urotelial (de células de transição), que representa a maioria dos casos e começa nas células do tecido mais interno da bexiga; carcinoma de células escamosas, que afeta as células delgadas e planas que podem surgir na bexiga depois de infecção ou irritação prolongadas; e adenocarcinoma, que se inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação².
Além do tabagismo, que é a principal causa do câncer urotelial da bexiga, outras causas deste tipo de tumor ainda são pouco conhecidas, mas existem boas práticas de vida que auxiliam na prevenção desta condição.