Empresários são presos por revender celulares roubados; operações ocorreram em Posse e Goiânia

Duas ações distintas da Polícia Civil resultaram na prisão de empresários suspeitos de receptação e revenda de celulares furtados ou roubados em Goiás.
As operações ocorreram nesta quinta-feira (10) nos municípios de Posse, Alvorada do Norte, Iaciara e Goiânia, e revelam um esquema de comércio ilegal de aparelhos eletrônicos com origem criminosa.
Em Posse, um empresário do ramo de venda de celulares foi preso em flagrante durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em suas lojas, também localizadas em Alvorada do Norte e Iaciara.
A investigação teve início a partir de outra operação policial sobre furtos de celulares. Durante as diligências, os agentes localizaram diversos aparelhos com registros de roubo no Distrito Federal e em cidades do Nordeste goiano.
Na loja do investigado, a polícia encontrou seis celulares roubados expostos para venda, além de uma quantia em dinheiro. Outros aparelhos ainda serão periciados para verificar a procedência. O empresário foi autuado em flagrante por receptação qualificada, e seus estabelecimentos foram notificados pela Receita Estadual de Goiás por irregularidades fiscais. Ele foi encaminhado à Unidade Prisional de Posse, onde segue à disposição da Justiça.
Já em Goiânia, um homem de 45 anos foi preso no setor Vila Nova, suspeito de comandar uma central de receptação e revenda de celulares furtados. A investigação teve início após o furto de um aparelho durante a Romaria do Divino Pai Eterno, em Trindade. Segundo a polícia, a loja funcionava como fachada para o comércio de smartphones com origem ilícita, vendidos a preços abaixo do mercado.
Na ação, os policiais encontraram 16 celulares, dos quais três tinham registros de furto e os demais apresentavam procedência duvidosa. O suspeito já possuía 18 passagens por receptação e foi detido com R$ 954 em espécie, valor que seria proveniente da venda dos aparelhos.
As investigações continuam, e a Polícia Civil reforça a importância de que os consumidores verifiquem a procedência dos produtos antes da compra, a fim de evitar envolvimento em crimes relacionados à receptação.