A importância da vacinação em diferentes fases da vida
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A imunização não se limita à infância. Cada etapa da vida exige cuidados específicos, e as vacinas são ferramentas fundamentais para proteger contra doenças que podem ser graves ou até fatais. A Dra. Marcela explica que:
Bebês e Crianças: Nos primeiros anos de vida, o sistema imunológico ainda está em desenvolvimento, e o calendário vacinal infantil é essencial para proteger contra doenças como sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite, coqueluche e hepatite. “Vacinas como a BCG, que previne formas graves de tuberculose, e a pentavalente, que combina proteção contra múltiplas doenças, são administradas ainda nos primeiros meses de vida”, destaca a especialista.
Adolescentes: Nessa fase, vacinas como a do HPV (papilomavírus humano) e a meningocócica ACWY são cruciais. “O HPV, por exemplo, está associado a vários tipos de câncer, e a vacinação precoce pode prevenir até 90% desses casos”, afirma Dra. Marcela.
Adultos: Muitas pessoas acreditam que a vacinação é apenas para crianças, mas os adultos também precisam manter suas vacinas em dia. “Vacinas como a da hepatite B, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a dupla adulto (difteria e tétano) são exemplos de imunizantes que devem ser reforçados ao longo da vida”, explica.
Idosos: Com o avanço da idade, o sistema imunológico enfraquece, aumentando o risco de complicações por doenças como gripe e pneumonia. “Vacinas como a da gripe (influenza) e a pneumocócica são essenciais para proteger a saúde dos idosos”, reforça a diretora.
Como o Calendário Vacinal Muda ao Longo da Vida
O calendário vacinal é dinâmico e adaptado às necessidades de cada fase. “Na infância, o foco é construir uma base de proteção contra doenças comuns. Já na adolescência e na vida adulta, o objetivo é reforçar essa proteção e prevenir doenças que podem surgir em diferentes contextos, como viagens ou exposição ocupacional”, explica Dra. Marcela. Para os idosos, a prioridade é prevenir doenças que podem ser mais graves devido à fragilidade do sistema imunológico.
A especialista ressalta que, além das vacinas de rotina, situações específicas podem exigir imunizações adicionais. “Grávidas, por exemplo, devem receber vacinas como a dTpa (difteria, tétano e coqueluche) para proteger tanto a mãe quanto o bebê. Já viajantes precisam se informar sobre vacinas recomendadas para seus destinos, como febre amarela ou hepatite A.”
A Importância de Manter as Vacinas em Dia
Manter as vacinas em dia é essencial não apenas para a proteção individual, mas também para a saúde coletiva. “A imunização em massa cria a chamada ‘imunidade de rebanho’, que protege até mesmo aqueles que não podem se vacinar por motivos médicos”, explica Dra. Marcela. Ela alerta que a queda nas coberturas vacinais pode levar ao retorno de doenças já controladas, como o sarampo, que voltou a preocupar autoridades de saúde em vários países.
“Infelizmente, ainda há muita desinformação sobre vacinas, e isso contribui para a hesitação vacinal. É nosso papel como profissionais de saúde educar a população e reforçar que as vacinas são seguras, eficazes e salvam vidas”, afirma a diretora.