Lixão de Novo Alegre (TO) se torna caso de polícia

Nos últimos anos, este blog tem trazido à tona a questão dos lixões em diversos municípios do nordeste de Goiás e do sudeste do Tocantins.

O problema, de extrema gravidade, já foi discutido no Congresso Nacional, que aprovou uma legislação específica e concedeu um prazo extenso para que os prefeitos tomassem as medidas necessárias para solucionar a questão. No entanto, mesmo após o vencimento do prazo estabelecido, alguns municípios continuam ignorando o problema.

É o caso de Novo Alegre (TO), no sudeste do estado. Nesta segunda-feira (3), uma comitiva de vereadores esteve no local para fiscalizar a situação e cobrar providências imediatas em relação ao lixão da cidade, que se encontra em completo abandono.

Não há qualquer ação ou organização por parte do poder público. O espaço sequer conta com uma cerca de proteção, e o acúmulo de resíduos está contaminando o lençol freático, os córregos, os rios, o solo e todo o ecossistema da região.

Além disso, comerciantes e açougueiros do município têm despejado de maneira irresponsável dezenas de quilos de couro de boi e de vacas abatidas, sem qualquer preocupação com o descarte adequado. Com o apodrecimento do material, o mau cheiro tomou conta da área, agravando ainda mais o cenário de descaso.

O blog entrou em contato com a prefeita para questionar se há alguma estratégia planejada pelo poder público para enfrentar a situação. No entanto, até o momento, não houve qualquer resposta.

Diante do cenário alarmante, é fundamental que os órgãos de controle, como o Ministério Público do Tocantins, atuem com rapidez e rigor para solucionar o problema.