Em Dianópolis (TO), com salários defasados e abaixo do piso nacional, professores deflagram greve


Professores da rede municipal de Dianópolis, sudoeste do Tocantins, entram em greve a partir de segunda-feira (26) para reivindicar o pagamento de progressões atrasadas, data-base e o cumprimento integral do plano de Carreira do Magistério Municipal. 


A paralisação foi aprovada nesta terça-feira (20) durante a realização de uma assembleia geral. 

O prefeito da cidade é o Padre Gleibson.

A rede municipal conta com mais de 140 professores e cerca de dois mil e quinhentos alunos. 


“É preciso que a gestão municipal cumpra o plano de carreira dos professores, que estão com salários defasados, sem progressões e sem o reajuste de salário anual, a data-base”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), regional de Dianópolis, Jailton Pereira.

No último dia 6 de agosto, a categoria havia realizado uma outra assembleia para discutir o enquadramento publicado pela Prefeitura, onde a categoria recusou a proposta publicada.

Conforme o Sintet, a categoria respeitou os prazos para que a Prefeitura apresentasse uma proposta sobre as reivindicações, mas até a realização da assembleia a gestão não enviou nenhuma resposta. 


 O Estado de Greve foi decretado ainda no mês de março, também decidido por unanimidade em assembleia.

“A gestão precisa reconhecer os direitos dos professores e conceder a valorização que lhes é devida, que é no mínimo, de garantir seus direitos adquiridos”, afirmou Pereira.

Segundo o Sintet, além de não cumprir o plano de carreira, a Prefeitura também não está pagando o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), garantido pela Lei 11.738/2008, em cumprimento a Constituição Federal, no artigo 60. 


O piso salarial do magistério foi reajustado para R$ 2.557,74, a partir de 1º de janeiro de 2019, pelo Ministério da Educação, com reajuste de 4,17%.

Fonte: AFNoticias

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