Promotoria de Cavalcante/GO visita Escola Santo Antônio, na comunidade quilombola do Vão de Almas


A promotora de Justiça Úrsula Catarina Fernandes da Silva Pinto esteve nesta quarta-feira (2/10) na comunidade quilombola do Vão de Almas em visita à Escola Santo Antônio. 
A convite do Ministério Público de Goiás, estiveram também presentes o sargento da Polícia Militar Carlos Alberto e conselheiros tutelares de Cavalcante, que compareceram, pela primeira vez, à unidade escolar.

Esta foi a primeira viagem da promotora ao local após a destinação à Promotoria de Justiça, pela Administração do MP-GO, de caminhonete traçada, veículo mais adaptado a atender as demandas da região. 


Da sede do MP em Cavalcante à escola são 90 quilômetros, predominantemente de estrada de terra, trecho feito em cerca de 2 horas.

No encontro com a comunidade escolar, a promotora destacou a importância do sentimento de pertença que cada um da comunidade possui com o prédio onde funcionam a escola e o refeitório, o que é fundamental para a manutenção da infraestrutura de ensino na localidade. 


Também estavam presentes o diretor das Escolas Calunga, Jorge Arrei Wagner; a assessora de Gestão Pedagógica, Iraildes da Glória Nunes da Cruz, e o secretário Municipal de Educação, Silmar Moreira.

O professor Adão Fernandes da Cunha observou que houve avanços na comunidade (telefone, celulares, computador), mas alertou para a necessidade de mais salas. 


A falta de estrutura de duas salas de aula foi um dos motivos da visita da promotora, após relato de um pai de que havia duas séries funcionando em ambiente insalubre muito baixo, quente e com paredes improvisadas de palha.

A situação do local foi verificada pela promotora, que já havia encaminhado ofício aos secretários Estadual e Municipal de Educação para providências de adequação. A unidade escolar tem gestão compartilhada entre o Estado de Goiás e o município de Cavalcante.

Foi proposto que, temporariamente, as duas salas de aula funcionassem no refeitório. No entanto, em consulta à comunidade escolar, foi deliberado pela busca de uma outra solução. A promotora aproveitou a oportunidade da visita para conferir a situação do transporte e da merenda escolar.


Fonte: MPGO

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