Novo desmoronamento da Serra Geral, agora em Taguatinga (TO), expõe ação predatória de produtores rurais
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Enquanto produtores rurais golpistas permanecem em frente a quartéis e em bloqueios de estradas pedindo um golpe militar no Brasil, após derrota nas urnas, as ações predatórias dessa classe produtiva do país, continuam a ocorrer nas Serras Gerais, nas divisas entre o oeste da Bahia, sudeste do Tocantins e o nordeste de Goiás.
Esta é quarta vez, em pouco mais de cinco anos, que este Blog publica a ocorrência de desastres ambientais provocados exclusivamente por produtores de monoculturas do oeste baiano em detrimento e contra o meio ambiente e todo o complexo habitat humano e natural no sopé das Serras Gerais, em Goiás e no Tocantins.
Os produtores rurais tomaram conta dos chapadões da Bahia, derrubam tudo que há pela frente e fazem canais para desviar grotas e enxurradas, sem qualquer estudo ambiental ou de impacto.
A ordem é simples. “Que se lasquem os demais entes da sociedade. O que importa é o meu negócio, é grana no bolso”.
Em razão dessa tremenda irresponsabilidade, em períodos de chuvas, como este, os desastres ambientais se sucedem.
Desta vez, a enxurrada que desceu das fazendas da Bahia abriram uma imensa cratera morro abaixo, da mesma forma que os demais desastres, e levaram milhões de toneladas de areia e lama para a nascente do rio São Gonçalo, no município de Taguatinga (TO), sudeste do estado, nesta semana.
Os prejuízos são gigantesco e atingem diretamente os pequenos produtores rurais, impedidos de utilizarem à águas dos diversos rios locais; provoca o assoreamento de nascentes e dizimam centenas de espécie de animais, peixes e anfíbios.
Uma coisa horrorosa.
Enquanto isso, autoridades do estado permanecem passivos como se nada estivesse ocorrendo.
Uma ausência criminosa dos órgãos de meio ambiente dos três estados e do governo federal, do Ministérios Públicos federal e estaduais e até das polícias civis.
Com a palavra o Estado brasileiro.
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