Equinos: a importância dos cuidados para evitar anemia infecciosa
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A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), devido ao aumento da movimentação de trânsito de equinos em decorrência de eventos agropecuários nesta época, reforça aos produtores rurais a importância dos cuidados para evitar a Anemia Infecciosa Equina (AIE), doença infectocontagiosa que acometem equídeos.
O objetivo é evitar a propagação dessa e de outras doenças, a exemplo de mormo, no Estado e consequentemente prejuízos econômicos.
A Agência lembra que para evitar a AIE, o produtor deve adquirir animais com exames negativos dentro do prazo de validade, que é de 60 dias, também deve realizar quarentena antes de introduzir novos animais no rebanho da propriedade, fazer limpeza das baias para evitar insetos; vacinar ou medicar os animais só com agulhas descartáveis; desinfetar os equipamentos antes do uso e participar somente de eventos com aglomeração de equídeos comprovadamente negativos para a enfermidade, por meio de exames laboratoriais.
O Tocantins já registrou este ano, 36 casos da doença.
Exames
É importante ao criador realizar e exigir os exames clínicos contra AIE em animais que estão em movimentação de trânsito, tanto para entrada ou saída nas propriedades. Os exames são obrigatórios e devem estar sempre dentro do prazo de validade.
Para realizar os exames, o produtor deve procurar um médico-veterinário cadastrado junto à Adapec e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A lista destes profissionais pode ser acessada no site da Agência pelo endereço www.to.gov.br/adapec
AIE
É uma doença causada por vírus, transmissível e incurável, que ataca equídeos (cavalos, asininos e muares) de qualquer raça, sexo e idade; uma vez infectado, o animal torna-se fonte de infecção permanente para outros equídeos.
Não existe vacina para prevenção da doença. Portanto, se o animal for positivo deverá ser eliminado, conforme estabelece a Instrução Normativa federal nº 45/2004.
Seus principais sintomas são: Febre alta (39º a 41ºC); pequenos sangramentos na língua e olhos, fraqueza, perda de apetite, edema nos membros e abdômen; anemia; animais podem se apresentar aparentemente sadios, porém servir como reservatório do vírus e propagar a doença.
A transmissão ocorre por picadas de insetos, que se alimentam de sangue: mutucas e moscas; agulhas, seringas, esporas, freios, arreios e utensílios contaminados com sangue infectado; material cirúrgico contaminado; leite e sêmen.