Buraqueira em Campos Belos (GO) gera onda de reclamações
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Quem foi a Campos Belos (GO), nordeste de Goiás, nas festividades de fim de ano se assustou com a quantidade de buracos em praticamente 100% das vias da zona urbana da comunidade.
Impossível andar pela cidade. Fora a sensação de estar numa cidade feia e sem urbanização. Uma tristeza para quem ama a cidade.
Moradores da comunidade informaram que o problema é antigo e se agravou com a intensa chuva que cai desde novembro passado.
Informam que as operações tapa-buraco da prefeitura não tem resolvido nada. Até o centro da cidade, como a rua do Comércio e a Avenida Desembargador Rivadávia Licínio de Miranda, a Rua do Banco do Brasil, estão intransitáveis.
“Se aqui no centro está assim, imagine nos bairros mais distantes, periféricos?”, comentou um morador.
“Na verdade estamos indignados com tudo isso. Sabemos que é época de chuva. Mas isso não justifica a falta de cuidado e zelo com as nossas ruas. Pagamos impostos caríssimos todo santo dia e recebemos isso de presente. Há décadas aqui funciona assim. Fazem um asfalto sonrisal, que custa o olho da cara. Mas a qualidade é essa que você está vendo”, desabafa.
Até um vídeo no aplicativo Tic-Tok foi editado para protestar contra o descalabro.
Entramos em contato com o prefeito Pablo Geovanni para ele se posicionar a respeito da onda de reclamações.
O prefeito culpou o período da chuva que aumentou muito as erosões. “Fizemos muitas operações tapa-buraco. O grande problema é que o asfalto tem mais de 10 anos, com a vida útil muito ruim”, disse.
Para ele, a solução só virá quando puder trocar a pavimentação das vias por outra, novinha em folha, com micro revestimento.
“Tenho corrido atrás de recursos para isso. Fui a Goiânia e Brasília nesta semana atrás de dinheiro. Conversei com diversas lideranças e até com a Caixa Econômica Federal. Tenho corrido atrás. Mas é preciso do envolvimento de toda a comunidade, dos vereadores, das lideranças políticas local para trazer verba e fazer o que é necessário” disse Pablo Geoivanni.
Mas a solução não é de curto prazo. Ouça abaixo o áudio enviado por ele ao Blog.