Socorro: UEG está passando por um desmonte sem precedentes, revela estudante


“Olá, Sr. Dinomar Miranda,



Venho através deste  solicitar sua ajudar na exposição da atual situação que a UEG campus Campos Belos e demais campus do estado de Goiás.

A universidade está passando por um momento turbulento, na verdade um verdadeiro desmonte e descaso com a educação superior, principalmente nos campus mais afastados como o da nossa região (que já não recebia muita atenção e suporte).

Estão implementando mudanças que incluem a transformação da maioria dos campus em unidades (não teremos autonomia) e a oferta de disciplinas que eram presenciais em EAD. (É um modelo totalmente diferente do que fizemos o vestibular).

No final de 2019 nossos professores foram demitidos, e segundo a Pro-Reitoria da UEG, a promessa era fazer as novas contratações a tempo de não prejudicar o andamento do período letivo, no entanto já estamos com o calendário acadêmico em atraso porque não temos professores.

As disciplinas estão com status de não (isso é um rompimento total com a responsabilidade da universidade).

Nós acadêmicos estamos com medo e de mãos atadas, não temos autonomia e nos sentimos lesados.


Pelo andar das coisas e declarações oficias da Pró-reitoria cursos como o meu (letras) que era oferecido na modalidade PRESENCIAL está sendo transformado em educação a distância, sem qualquer tipo de diálogo ou análise das condições específicas dos campus e dos acadêmicos.

Já estamos sendo prejudicados. E o intuito desse meu contato é pedir que através da visibilidade do seu canal de comunicação nos ajude a informar as pessoas o que realmente está acontecendo. Para que todos, comunidade e acadêmicos cobrem do governo e da própria reitoria o cumprimento das responsabilidades com a educação superior.


É um grito de socorro.

Muitos jovens não tem condições e oportunidades para cursarem um curso superior longe de casa e outros não possuem condições para terem seus cursos presenciais transformados em EAD.

Acredito na seriedade do seu trabalho e peço encarecidamente que nos ajude. Obrigada.”

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