Defilardes lança a música “Lembranças”, uma homenagem a Campos Belos

O Cantor Defilardes Barbosa está lançando mais uma de suas composições. O lançamento oficial ocorre amanhã (4), no Programa Cidade em Foco, da Rádio RCB AM.

“Como sempre me dizem uns amigos radialistas: meu irmão, como você ama Campos Belos!
A veracidade da minha resposta é: “pode até ter alguém que a ame igual a mim, mais que eu, acho impossível”! Essa é a segunda mensagem que faço em forma de canções, homenageando nossa terrinha querida! Quero também, aproveitar essa oportunidade para dizer que: essa minha composição foi uma das que mais me emocionou. Sem me esquecer que Campos belos e lembranças, também feita por mim, quando sai para estudar, também é uma das minhas preferidas”, diz ele.

Confira a íntegra da Letra da música “Lembranças”

LEMBRANÇAS.
Por Defilardes

Terra querida que me viu nascer, serras tão lindas que nos viu crescer. Seu céu noturno, lindo, igual não há! essa canção eu fiz pra recordar:

Estrelas lindas sobre a escuridão. Lua passando, clareava o chão. Como foi bom ver nossos Times jogarem e o poção pra todos mergulharem.

As barraquinhas da igreja da Matriz e o Ginásio de Campos Belos, foram feitos pelo professor:
nosso amigo, Padre Samuel.

Os nossos Banhos na biquínha ao som,
Da passarada a cantarolar
Cheiro da chuva, de terra molhada: leva meus sonhos de volta pra lá.

A escolinha e Rio Ferreirinha, Saudoso entrudo em nossos carnavais
O velho Clube pra gente curtir
Rio Bezerra e o poço Buriti.

Refrão: Saudades vem não tem como impedir.
Nem o trabalho me fez te esquecer. Nem tantos anos vivendo tão longe,
Apaga o amor que eu sinto por você.

As chuvas fortes nas telhas de barros, algumas gotas orvalhando chão, iam caindo e um cheiro gostoso, lembranças boas, não se esqueçem não.

Lembro meu pai falando com Xavier, seu Domingos com o seu Tiel, seu Jesus Brito com o seu Avelino, seu mirô com o velho Adelino.

O cafezinho de seu Jesuíno.
Aquelas brincadeiras de Pinhão,
O sol cedinho, colorindo a serra, o pão quentinho do Senhor, anjinho.

O sol se pondo, sombras sobre o chao. No mestre Zé seu Mastro de São Joao.
Do Bar de Tico que saudades irmão, aos que morreram, mando essa canção.

Seu rio, noite adentro a sussurrar. Toca do coelho e o Rei cantando lá.
kampuba cheia e o Bee Gees, bombando! Jovens dançando e vendo o sol raiar.

Aí que saudades dos meus conterrâneos,
Dos que mudaram e dos que vivem lá! da minha mãe arrumando minha mala. Olhos molhados, parti, pra estudar.

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