“Cabeçudo” e “Bezerra”, em Campos Belos (GO), promovem eventos com aglomerações no fim de semana; uma pessoa foi presa
Hoje, mais cedo, publicamos o disparate de organizadores que programaram um verdadeiro “covidal” durante os festejos de Santa Abadia, em Nova Roma (GO), nordeste de Goiás.
Agora à tarde chegou a informação de que em Campos Belos (GO), também no nordeste de Goiás, houve eventos semelhantes.
Segundo a informação, neste domingo (15), a comunidade do “Cabeçudo” e o “Balneário do Rio Bezerra” receberam centenas de pessoas, em confraternização, sem qualquer respeito às medidas de distanciamento social ou de prevenção contra a Covid-19.
No “Bezerra”, um homem, com passagem na Justiça por homicídio, chegou a ser detido por desacato e desobediência contra policiais militares e por xingamentos absurdos.
No “Cabeçudo”, não foi diferente quanto ao tratamento dados aos policiais militares e aos agentes de fiscalização da vigilância sanitária.
No local, segundo a PM, a equipe se deslocou até o povoado, após a denúncia de que estaria ocorrendo um torneio de futebol de campo, sem qualquer respeito ao decreto municipal, e, ainda, muitas pessoas estariam ocasionando “perturbação do sossego” em um bar da comunidade.
Aos menos 150 pessoas foram flagradas aglomeradas, sem qualquer respeito a qualquer medida sanitária.
Um homem chegou a desacatar os policiais que foram ao local acabar com a balbúrdia, sendo que a multidão chegou a reagir no momento em que os PMs tentaram conduzir o proprietário de um estabelecimento comercial à delegacia.
“Ao tentar conter os ânimos dos populares, diante do número de pessoas ser maior que o número de policiais, as equipes optaram por não conduzir do proprietário do estabelecimento comercial para resguardar a integridade física dos componentes bem como da população que estava no local”, descreveu o comandante da equipe, no Boletim de Ocorrência.
A Polícia Civil de Campos Belos (GO) tomou ciência de ambos os casos e deve tomar as providências junto ao Poder Judiciário.
Nossa Crítica
Repetimos nosso questionamento.
Qual o direito que esses abusados têm de se divertirem à beça, como se tudo estivesse dentro da normalidade? por que alguns poucos se resguardam, se privam, e outros tantos não?
Por que a responsabilidade pela saúde pública e o dever de cuidado com as outras pessoas ficam a cargo de uns poucos, enquanto outros tantos teimam em “aproveitar” a vida do jeito que bem entendem?
Ao acaso só eles têm o desejo de prazer, de se divertir, de curtir a vida?
Isso tem nome e sobrenome: individualismo, irresponsabilidade, falta de empatia, falta de humanidade.
Entretanto, enquanto milhares de famílias enlutadas choram por seus mortos e outros tantos rezam e oram pelo restabelecimento daqueles pacientes que estão lutando pela vida neste instante em UTIs, grupos de pessoas individualistas colaboram com a propagação do vírus, em troca de momentos de prazeres pessoais fugazes.
Sim, o Estado tem que ser duro.
Este momento de pandemia é gravíssimo e pessoas desavisadas não podem e não têm o direito de colocar em risco o restante da comunidade por suas simples necessidades de saciar prazeres pessoais.
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