Coronavirus se espalha por Brasília, mas ainda não chegou aos pobres


A região central de Brasília tem o maior número e a maior incidência de casos confirmados do novo coronavírus. 


Segundo dados da Secretaria de Saúde, a média é de 27,25 casos por 100 mil habitantes na capital. 


Até o momento, 196 moradores do Distrito Federal testaram positivo para a Covid-19.

Dos 196 casos, 35 pacientes não informaram o endereço. 

Portanto, os dados foram feitos com base nas informações prestadas por 161 pessoas.

Região administrativa que pertence à Área Central da cidade, o Lago Sul (região nobre de Brasilia) apresentou maior incidência da doença, alcançando o índice de 112,14 por 100 mil habitantes. 


O Plano Piloto ( Asa sul e Asa norte) tem o maior número absoluto de casos: 47.

A primeira paciente detectada com o novo coronavírus no Distrito Federal é moradora do Lago Sul. 


Ela está internada em estado gravíssimo no Hospital Regional da Asa Norte (Hran).

O documento mostra ainda que há nove “cidades” do DF, com renda mais baixa e periférica, sem casos de coronavírus. 


São elas: Brazlândia, Itapoã, Fercal, Cidade Estrutural, Riacho Fundo II, Varjão e Recanto das Emas. 

O Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte (Saan) também é trazido no boletim como região sem registros de infecção pelo covid-19.


Homens são maioria

O balanço da noite dessa quarta-feira (25/03) não faz separação por gênero. Contudo, no levantamento anterior, divulgado no fim da tarde, a maioria dos pacientes (116) era do sexo masculino e não estava no grupo considerado de risco, de pessoas acima de 60 anos e com comorbidades.


Vinte e quatro pacientes possuem mais de 60 anos e integram o grupo que corre maior risco de complicações com a contaminação. Entre os infectados, há 29 pessoas com idade entre 51 e 59 anos.

O maior grupo, no entanto, é o de pacientes de 31 a 40 anos: 48. Há ainda cinco casos de jovens, com idades entre 11 e 20 anos. 


A maioria dos casos foi classificada como infecções leves: 117. 

Dois pacientes não tiveram a idade divulgada. Segundo o boletim, há seis casos considerados graves e cinco, críticos.

Uma paciente foi curada. 

Trata-se da advogada Daniela Teixeira. 

Ela é conselheira federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e foi vice-presidente da OAB-DF.

Com informações do Metrópoles 

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