Depois de muita luta, comunidade cria a Associação dos Moradores do Vila Esperança, um dos bairros mais carentes de Campos Belos (GO)

Numa sociedade democrática, o poder está com o povo. 


Não no indivíduo isolado, que na maioria das vezes carece da força necessária.


Mas com a união de vários deles, a prosa fica diferente.  

É incrível a força desse povo unido, principalmente em prol de um objetivo comum. 


Por isso uma associação de bairro tem um poder surpreendente e não pode ser desprezado.


E neste mês de março, quem ganhou a magia desse poder, foram os moradores de um dos bairros mais carentes de Campos Belos (GO), o Vila Esperança, pejorativamente chamado de lixão, por está próximo do aterro sanitário da cidade.  


Com muita luta e dignidade, os moradores conseguiram criar oficialmente (preto no branco) a AMVE – Associação dos Moradores da Vila Esperança.


Para marcar a conquista, foi realizada a primeira reunião com os moradores do bairro, com o propósito de esclarecer a importância da entidade e seus objetivos. 


A reunião foi dirigida pela presidente da AMVE, Samantha Jesus, contando com a participação do tesoureiro do Conselho Municipal de Segurança, José Luiz Barbosa, e de um representante da UEG de Campos Belos.


Foi um evento interessante, raro e cheio de esperança. 


“A AMVE objetiva trazer a comunidade a dignidade e o respeito que os moradores necessitam.


As questões social ainda estão pendentes , promessas e promessa políticas não realizada e a população como sempre a ver navios”, disse a presidente Samantha Jesus, que de agora em diante deve conduzir a comunidade em prol da melhora da qualidade de vida e do bem comum.


Um indicação deste Blog para a novíssima presidente da AMVE é que seja estabelecida na comunidade, com pressão sobre vereadores, secretários e prefeito, a implementação do Orçamento Participativo.

O que é o Orçamento Participativo?

O orçamento participativo é um mecanismo governamental de democracia participativa que permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos públicos, geralmente o orçamento de investimentos de prefeituras municipais para assuntos locais, através de processos de participação da comunidade.

Os resultados costumam ser obras de infraestrutura, saneamento, serviços para todas as regiões da cidade.

No orçamento participativo, o poder de decisão passa da alta burocracia e de pessoas influentes para toda a sociedade. Isso reforça a vontade popular para a execução das políticas públicas.

Outro benefício do orçamento participativo é a prestação de contas do Estado aos cidadãos.

O orçamento participativo reforça a transparência por meio da publicação de informações orçamentárias e pela prestação de contas das autoridades.

Mas sobretudo, os maiores benefícios são o desenvolvimento de uma cultura democrática dentro da comunidade e fortalecimento da sociedade local, inclusive na criação de lideranças locais que representam a vontade das suas comunidades.

O orçamento participativo ocorre por meio de assembleias abertas e periódicas, que incluem etapas de negociação direta com o governo.

Depois, as deliberações nessas assembleias  são consideradas na elaboração da proposta da Lei Orçamentária Anual, que será enviada para a câmara municipal.

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