Em Formosa (GO), boi salta cerca e atinge produtor rural. Ele está em estado grave
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Um trágico acidente, numa fazenda de Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal, deixou um homem gravemente ferido.
Parentes divulgaram um vídeo com o flagrante, que mostra o produtor rural Mário Pinto da Silva, proprietário do “Confinamento MP – Formosa”, na fazenda Palmeira, sendo atingido por um boi.
Ele falava ao celular, escorado numa parede, quando o boi se levantou dentro do tronco e tentou saltar. Uma das mãos atingiu o fazendeiro, que caiu de cima da plataforma e bateu com a cabeça na escada.
O acidente ocorreu na manhã desta terça-feira (11). A vítima foi diagnosticada com traumatismo craniano e, na unidade médica para onde foi socorrido, apresentou várias fraturas. Ele terá que ser submetido a uma cirurgia no crânio.
Segundo os médicos, a situação do paciente é muito grave.
“Peço a todos que orem por ele. Temos muita fé que com todas as orações ele irá vencer essa enfermidade. Que Deus abençoe a cada um de nós. Obrigado. A família MP pede a cada companheiro que faça uma oração pedindo a Deus pela saúde do seu Mario”, comentou amigo da família.
Um dos maiores produtores do país
Mário Pinto é um dos mais destacados produtores de gado de corte do país, inclusive exportando carne e gerando riqueza para o Brasil.
Na fazenda dele, o controle minucioso das informações do rebanho se dá pelo volume de abate, pois o confinamento é ativo 365 dias no ano. O compartilhamento de dados também é destaque. Um servidor central reúne as informações, possibilitando até o embarque automatizado.
“O processo começa quando o caminhão chega à guarita, tem sua entrada cadastrada, passa pela balança, que registra data, hora e peso vazio. Depois que o registro dos animais é feito, é realizada uma conferência para saber se estão aptos ou não para a exportação, se estão com manejo sanitário em dia e aptos para sair da fazenda.
Depois seguem para o embarque, passando pela pesagem, e o procedimento finaliza na hora em que o caminhão sai pela portaria. São várias pessoas envolvidas e utilizando informática, câmeras, enfim, todas as ferramentas que a tecnologia nos fornece”, explicou ao site Dinheiro Rural, um dos filhos do produtor.
Na fazenda, as áreas de recria, as pastagens que receberam o insumo tiveram avanço de cinco vezes na capacidade de suporte, saindo de três mil para 15 mil animais por ano. O impacto também foi positivo em relação à sanidade.
Os animais agora passam mais saudáveis pela recria, economizando até 60% do valor gasto com medicamentos, usados principalmente no tratamento da pneumonia. Já a mortalidade caiu de 1% para 0,65%, com meta de recuar até 0,5%.