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Hoje, 22 de novembro, o Partido dos Trabalhares (PT) vai às urnas para eleger o seu novo presidente.

Quem deve substituir Ricardo Berzoini, que está no comando da sigla desde 2005, eleito em meio à crise do mensalão, é o ex-senador por Sergipe e ex-presidente da Petrobras José Eduardo Dutra, ligado à corrente Construindo um Novo Brasil, tendência majoritária da sigla, e próximo a outras correntes ligadas à ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy.

Mesmo que o PT escolha um líder forte como Dutra, dificilmente o partido vai se reencontrar com o povo que escolheu o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por duas vezes consecutivas, por mais de 110 milhões de pessoas.

O PT que se apresenta hoje é muito diferente daquele de 8 anos atraz.

Desde o mensalão, a máscara que cobria o rosto do partido caiu por terra e desnudou o que ninguém queria que fosse: que os integrantes do partido não tinham nada de éticos. Ao largo do discurso e da bandeira, o partido demonstrou ter a mesma ganância dos outros partidos, e pior, muito cinismo.

E mais, ludibriou quem, em boa-fé, acreditou na bandeira levantada pelo partido, desde o início da década de 80, em prol de um Brasil melhor e contra o que mais horrorizava a população e o eleitorado: alto nível de corrupção, o apadrinhamento, o toma lá dá cá .

E a resposta do eleitorado está aí. O partido não tem um nome para substituir o Presidente Lula.

Dilma, pelo andar da carruagem, não vai emplacar. Nomes interessantes, que poderia melhor representar a cor vermelha que tanto atazanou durante a oposição, como Marina Silva e Heloísa Helena , abandonaram o Partido.

Hoje, o PT sobrevive do carisma de Lula.

Não podemos negar que, salvo engano, Lula é um dos melhores presidentes desde Getúlio Vargas.

O Brasil cresceu muito nos últimos 8 anos. A economia anda por si só, a renda da população cresceu, o número de famintos diminuiu, as oportunidades apareceram, o desemprego caiu a níveis históricos, a comida na mesa do povo é mais farta, os níveis de educação aumentaram e o prestígio do país no exterior nunca esteve tão bom.

Tudo isso graça a Lula e nada graças ao PT. Lula é uma coisa e o Partido é outra.

Qualquer um melhor do que o Serra, que entrar na disputa das eleições do ano que vem, leva a parada.

Vide o Governador de Minas Gerais, Aécio Neves, que a cada dia cresce em números de apoio e em expectativa. E pode ser o novo Presidente.

Tudo isso porque o PT não é mais o partido do povo.

Apenas o seu símbolo maior está na graça do povo, não a estrela transcrita na sua bandeira, mas uma outra que pode voltar em 2014: Luiz Inácio Lula da Silva.

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