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Até quando o mundo vai permanecer refém do Estado de Israel?

Ontem, 30 de maio, a Marinha e o Exército israelenses interceptaram e invadiram embarcações de organizações de ajuda humanitária, que se dirigiam à Palestina.

Segundo relatos, mais de dez pessoas foram mortas sumariamente.

Sabidamente, o Oriente Médio é um barril de pólvora, em que a violência, de ambos os lados, de árabes e israelenses, consome a vida e o sossego de milhares de pessoas.

É válido Israel ter seu Estado? claro que é…

É valido, da mesma forma, os palestinos terem seu Estado? claro que é…

É justo Israel se defender dos inúmeros ataques e principalmente das ameaças terroristas? é mais que justo e têm que se armar para isso.

Não é por outro motivo que eles possuem um dos mais avançados exército do planeta.

Agora o que não se pode tolerar são os exageros.

A comunidade internacional não pode ficar indiferente ao atentando patrocinado por Israel, que sob o pretexto de combater grupos “armados”, longe de sua soberania, age, em plena águas internacionais, para assassinar pessoas, mesmo que dirigentes pró-palestinos.

Todos nós ficamos chocados, resignados e consternados quando há, em qualquer parte do mundo, ações que visão atingir o povo judeu.

Dói no coração assistir às cenas dantescas e cruéis patrocinadas pelo regime nazista contra os milhões de judeus durante a Segunda Grande Guerra, assim como os atentados, isolados ou não, iguais ao ocorrido nas olimpíadas de Munique.

Para quem não sem lembra, em 1972, durante os Jogos Olímpicos de Munique, um comando palestino invadiu o alojamento da equipe israelense, matando dois atletas e tomando outros 11 como reféns, que acabaram mortos numa tentativa de libertação no aeroporto local, juntos de um policial alemão e cinco terroristas.

Porém, dói da mesma forma se ver, em pleno século XXI, milhares de palestinos serem subjugados, denegridos, retirados da sua dignidade e impedidos, até mesmo da divina liberdade de ir e vir, proibidos de produzir o próprio sustento.

E pior do que isso é saber que essa política violenta e insana, que lesa milhares de crianças, jovens, mulheres e idosos, é patrocinada por um Estado forte e democrático e seguidor, in line, de outra potência democrática, a americana.

Você chegou a ver o pronunciamento dos americanos após o assalto israelense?

“Os EUA lamentam profundamente a perda de vidas e os feridos, e está atualmente trabalhando para entender as circunstâncias que cercam esta tragédia”, disse William Burton, porta-voz da Casa Branca.

Nada justifica a violência de árabes e judeus. Nem de um lado, nem de outro.

Nem suas histórias, religiões, crenças e fé milenares podem servir de anteparo às politiquices imbecis decididas por alguns poucos.

Prefiro a política no nosso brasileiro-mor, o presidente Luis Inácio Lula da Silva, para quem a conversa e a negociação sempre será a melhor saída.

Por Dinomar Miranda

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