Mulheres afirmam à polícia de Alto Paraíso que não viram assassinato

Alto Paraíso de Goiás fica na Chapada dos Veadeiros
Duas testemunhas foram ouvidas sobre o assassinato do prefeito Divaldo Wiliam Rinco (PSDB), na manhã desta sexta-feira (3/9), pela polícia de Alto Paraíso – município goiano a 230km de Brasília.

Leiviani Ferreira Barbosa, diarista de 24 anos, e Rosivan Falcão, conhecida como Maninha, estavam no bar no momento do assassinato, na noite de quinta-feira (2/9).

No entanto, segundo a delegada titular da região, Simelli Lemes de Santana, elas disseram que apenas ouviram os disparos, mas não viram o crime.

As testemunhas contaram, ainda, que a vítima conversava com Ary da Abadia Garcês, 55 anos, minutos antes do crime.

Por conta disso, ele é o principal suspeito. 


Segundo a delegada, o suposto autor teria ameaçado um secretário do município em maio deste ano, durante a festa do Divino.

Em 2008, o grupo político do qual Ary participa acionou a Justiça Eleitoral pedindo a cassação de Divaldo por compra de votos. 

O pedido foi negado.

Ary ainda não foi localizado, mas três equipes da Polícia Civil estão em diligência.

O filho do suspeito e vereador da cidade, Huberton Garcês, será ouvido formalmente à tarde.

Tranquilidade

O clima de tranquilidade característico da cidade – um dos principais destinos de turistas brasilienses – foi substituído pela revolta e comoção dos moradores após o crime.

A delegada contou que este foi o primeiro assassinato no município desde o início do ano. 

Por se tratar de uma cidade pacata, o medo toma conta da população.

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