Partido Verde intenta negociata, mas esquece que votos de Marina não são de cabresto
















As urnas demonstraram, nas eleições do início do mês,  que o cidadão brasileiro não quis dar um cheque em branco a nenhum dos candidatos, principalmente a Dilma Roussef, afilhada do Presidente Lula.

Marina foi a grande surpresa, votada por quase 20 milhões de eleitores, tornando-se uma espécie de 3ª via.

Bem, findadas as eleições e caracterizado o agigantamento de  Marina Silva, uma correria logo se notou.

O Partido Verde (PV), legenda de Marina, cresceu os olhos com a grande quantidade de votos e passou, de imediato, a usar a mesma fórmula de partidos grandes, como o PMDB: barganha e fisiologismo político.

O PV esqueceu apenas de uma coisa: os votos que sua candidata recebeu nas urnas não foram do partido, mas da presidenciável.

O clima político diz que não há espaço para negociatas. Os votos de Marina, está bem claro, não foram de cabresto.

Pelo contrário, foram de pessoas cansadas do fisiologismo, dos mensalões, do estrategismo condenado do tráfico de influência, entranhados na alma de todos os partidos do país.

Os votos de Marina, com pouca exceções,  foram de eleitores politizados e sintonizados na saúde política do Estado Brasileiro.
Mesmo que Marina declare abertamente apoio em um ou outro candidato, os seus 20 milhões de votos não  a seguirão. 

É bom o Partido Verde se recolher ao seu lugar, pois não tem autoridade para fazer negociatas com os votos de eleitores politizados.  

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