Atentado contra promotor deixa Goiânia perplexa e mexe até com presidência da República

Carro do promotor ficou abandonado na estrada
Goiânia está perplexa com o atentado sofrido pelo promotor
de justiça de São Domingos, nas imediações da cidade de Campos Belos, nordeste
do estado.

Na esfera federal o clima também é de perplexidade.  

Na próxima segunda-feira uma  comissão da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência
da República, em Brasília, vai a Campos Belos acompanhar as investigações.

Os delegados que participam das investigações já classificaram
o atentado como ato de terrorismo.


Na manhã de hoje viajaram para acompanhar o caso de perto o
procurador geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto, o coordenador do
centro de Apoio Operacional Criminal e da segurança Pública, Bernado Boclin
Borges, o chefe de gabinete da procuradoria-geral, Lauro Machado, e o
presidente da Associação Goiana do Ministério Público, Alencar José Vital, que
são promotores.

Eles se juntarão hoje aos promotores ligados diretamente à
investigação e demais autoridades da Segurança Pública incumbidas do caso que
já estavam na região.

Integrantes do MP
também já estavam na área, saídos de Goiânia e de Belo Horizonte, onde ocorria
um encontro de promotores da área de combate ao crime organizado.

A força-tarefa foi montada no mesmo dia do atentado,
reunindo promotores e agentes do centro de Segurança, Inteligência e
Informação; do Grupo de Atuação especial de Combate a Organizações Criminosas e
das diferentes polícias.

A posição do procurador-geral de justiça foi de reação firme
do MP ao ataque sofrido pelo promotor: “ Se o Ministério Público vinha incomodando
na região, agora incomodará ainda mais. Como Procurador-geral estarei no
comando da reação porque este foi um atentado a todos os promotores de Justiça, a toda  nossa instituição”, declarou o procurador-geral.  

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