Sem apoio, Governador de Goiás recua sobre medidas mais rígidas no estado
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), recuou, por enquanto, da implantação de medidas mais restritivas contra o coronavírus.
Na última terça-feira (12), Caiado já havia informado que o novo decreto seria mais “rígido” e liberaria apenas o funcionamento de áreas consideradas essenciais.
Agora, o governador mudou o tom. Não disse que não irá publicar um novo decreto. Mas alegou que o documento não pode ser “letra morta”.
“Não é apenas sobre o estado de Goiás a responsabilidade. Se está desempregado, a culpa é do governo. Não tem leito de UTI e o paciente morreu, a culpa é do governo. Aí não dá. Todas as pessoas têm que ter uma responsabilidade de compartilhar isso”, criticou.
“O que tenho feito é conversar. O que adianta um decreto sem apoio dos prefeitos? […] O que vai resolver o governador sem que haja os prefeitos, as autoridades, lideranças políticas, lideranças empresariais envolvidos no processo?”, questionou.
Usando números, Caiado falou sobre a piora da situação de Goiás em relação ao coronavírus.
“Quando decretamos e publicamos o primeiro decreto, de 12 de março até atingirmos 100 casos, foi um período de 39 dias. Só ontem [terça-feira, 13], nós ultrapassamos 100 casos por dia.