Vai ser difícil abater Reguffe para governador de Brasília

Deputado Federal Reguffe também é jornalista 


Reguffe se desponta como potencial candidato a governador de Brasília.
A crise ética que há décadas sangra o governo do Distrito
Federal está criando condições muito favoráveis ao deputado Federal.

Tanto por seus próprios métodos, quanto pelo poder de
autodestruição dos outros concorrentes. 
Este ano em Brasília não haverá eleição, pois não há prefeitos. 



Por
isso, as costuras começam a serem feitas para a futura eleição de governador.

Tudo isso antecipado pelo lamaçal desmesurado em que se envolveu
o atual governador Agnelo Queiroz.

Ele foi eleito em contraponto ao coronelismo da família
Roriz e seus capangas, que por décadas mamaram e enriqueceram às custas dos
cofres públicos.  O voto em Agnelo foi uma
aposta na ética.

Porém, depois de um ano e meio à frente do Governo de
Brasília, o que está se vendo é um Agnelo fraco, envolvido em denúncias de
corrupção, espionagem, cinismo e falta de gestão.

Não consegue dialogar nem mesmo com os movimentos vindos
do coração do próprio PT, seu partido, como a greve dos professores que já dura
mais de 40 dias, os metroviários, que dia sim e dia não entram de greve; a
polícia militar que já deu um prazo para voltar com a “operação tartaruga”, sem
contar com os inúmeros secretários diretos envolvidos com malandragens.

Por outro lado Regufe, que também é jornalista,  segue firme como um bastião da
moralidade, em meio às pressões sociais, principalmente através das mídias sociais.
  

Os cidadãos clamam por moralidade, respeito ao dinheiro
público,  probidade…


E Reguffe tem saciado esse anseio com medidas simples e
que agradam.

José
Antônio Reguffe, de 38 anos, foi o deputado federal mais bem votado do país em
termos proporcionais.

Escolhido
por 266.465 eleitores, o equivalente a quase 19% dos que foram às umas no
Distrito Federal nas últimas eleições, ele superou fenômenos televisivos, como Tiririca, e
integrantes de clãs políticos tradicionais.

No
primeiro dia de trabalho, o parlamentar expediu seis ofícios à diretoria-geral
da Câmara.

Abriu mão
do 14° e do 15° salários reduziu o número de assessores no gabinete, cortou
gastos com salários de assessores e diminuiu sua verba de atividade
parlamentar. (Somente este mês o Senado votou para acabar com os supersalários extras)

Como
morador de Brasília, naturalmente também abriu mão do auxílio-moradia e das
passagens aéreas. 

As medidas resultarão em uma economia de 2,4 milhões de reais
nos próximos quatro anos.

Se elas
fossem seguidas por todos os 513 deputados, a economia chegaria a 1,2 bilhão no
mesmo período. Reguffe tomou medidas idênticas quando exerceu o mandato de
deputado distrital em Brasília.

Além de ter demonstrado que é possível um parlamentar trabalhar sem
mordomias em excesso, o deputado brasiliense teve uma votação que prova como
isso está em sintonia com o que pensa o eleitor.

Por tudo isso, vai
ser difícil encontrar um potencial candidato a governador que abata Reguffe.

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