Diário da Manhã publica artigo de Joãozinho Beltrão

O jornal de Goiânia “Diário da Manhã, publicou em sua edição de hoje (28/09),  um artigo do poeta e escritor campos-belense Joãozinho Beltrão.


No artigo, Beltrão discorre sobre o quanto é importante, para o cotidiano dos cidadãos, a boa escolha nas urnas no próximo dia 7 de outubro. 

“A eleição nos dá a possibilidade de escolher aqueles que irão interferir diretamente na nossa vida e da nossa família”, escreve. 


O texto original poderá ser lido na página do Diário da Manhã na internet, na página 5 da Seção Opinião Pública. 

Voto não tem preço
Vez
ou outra é sempre bom visitarmos os recônditos da memória a fim de
recordar fatos já passados, mas que são de grande relevância na
construção de um futuro melhor.  Por ora, lembremos da Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988, que em seu artigo 5º reza o
seguinte: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade e que ninguém será privado de direitos por
motivo de crença religiosa, de convicção filosófica ou política…”
Ainda assim, é notório que, mesmo vivendo em um País democrático como o
Brasil, esta Cláusula Pétrea da nossa tão festejada Lei Magna não é
respeitada e a sua aplicabilidade não ocorre na grande maioria das
contendas, onde principalmente estão os menos favorecidos, que
desconhecem e ou não gozam seus direitos, sendo obrigados a ferro e fogo
a cumprirem, tão somente, seus deveres.
As eleições municipais
se avizinham, e o que presenciamos na maioria dos municípios
brasileiros, principalmente naqueles mais pobres e mais distantes, é que
os políticos que estão passando pelo poder, e que às vezes julgam ser
dono dele, no afã de continuarem ou de fazerem, a todo custo, seus
sucessores, usam e abusam da prática mais abominável, torpe, sórdida e
covarde de fazer política, que é de pressionar, meter medo, ameaçar e
perseguir servidores públicos, funcionários, correligionários, amigos e
até parentes que ousam contrapor às suas ideias ou vontades.
Nesse
tipo de disputa, quase sempre, o alvo principal acaba sendo a população
menos favorecida, que, por infelicidade, é constituída por cidadãos
mais frágeis e desprotegidos e que, desprovidos de voz e de vez,
tornam-se vulneráveis. São obrigados a ceder, a pressão é muita! Ainda
que na marra, fazem a vontade daqueles que negociam suas almas com o
diabo para não apearem do poder, com o intuito de continuar, fazem todo e
qualquer tipo de acordo por mais esdrúxulo e nocivo que ele seja para
seus munícipes.
Colocam em cena uma perspectiva de futuro que nega
o que passou, querem apagar, aniquilar os fatos. Sim, porque nessa
época surgem os pactos. São acordos e alianças de toda ordem, geralmente
feitos em benefício próprio ou para satisfazer seus egos e projetos tão
somente pessoais, desprezando companheiros de antigas datas, e
principalmente o eleitor.
Ganham aliados, compram um, conquistam
outro. Quem perde? O povo. A população é obrigada a assistir de camarote
às apresentações, e encenações, nas quais fiéis correligionários e até
alguns “puxa-sacos”, agora aliados com adversários de outrora e ou
“inimigos mortais”, que antes achincalhavam uns aos outros nos palanques
da vida, hoje caminham de mãos dadas, hasteiam a bandeira dos seus
interesses pessoais em detrimento do coletivo.
Lembram-se do país
democrático do início do texto? Não há mais, perdeu-se entre um
discurso e outro. Fugiu para algum lugar onde as pessoas tenham direito
de escolha. Ora, pois, se não há liberdade não há democracia. Podem me
perguntar: mas e a voz do povo? Essa há muito está sendo abafada. São
cargos, empregos, gratificações, favores e a submissão. Não importa a
qualidade do serviço que é prestado, se não é “companheiro” demitam,
cortem a gratificação, mande a esposa embora, não contratem a filha.
A
eleição tem importância fundamental no nosso cotidiano, pois nos dá a
possibilidade de escolher aqueles que irão interferir diretamente na
nossa vida e da nossa família. Escolher um péssimo político, incapaz,
corrupto, inescrupuloso, perseguidor e com um passado sujo pode
representar um retrocesso na nossa comunidade que levaremos gerações
para reparar.  É necessário e urgente que a imprensa, o Ministério
Público e as autoridades competentes interfiram nesse processo, mas,
antes de tudo, é necessário que o eleitor reconheça o seu papel, é
primordial que dia 7 de outubro tenha em mente a certeza de que voto não
é moeda de troca e sua consciência também não.

(João
Beltrão Filho, técnico em Agropecuária pela Escola Agrotécnica Federal
de Rio Verde-GO, licenciado em Gestão Pública pela Universidade Estadual
de Goias, pós-graduado em Educação Ambiental pela Universidade Cândido
Mendes-RJ, poeta, escritor e diretor de Planejamento da Prefeitura
Municipal de Campos Belos-GO)

“Vez ou outra é sempre bom visitarmos os recônditos da memória a fim de
recordar fatos já passados, mas que são de grande relevância na construção de
um futuro melhor.  

Por ora, lembremos da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988, que em seu artigo 5º reza o seguinte: 

“Todos são
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito
à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade e que ninguém
será privado de direitos por motivo de crença religiosa, de convicção
filosófica ou política…” 

Ainda assim, é notório que, mesmo vivendo em um País democrático como o
Brasil, esta Cláusula Pétrea da nossa tão festejada Lei Magna não é respeitada
e a sua aplicabilidade não ocorre na grande maioria das contendas, onde
principalmente estão os menos favorecidos, que desconhecem e ou não gozam seus
direitos, sendo obrigados a ferro e fogo a cumprirem, tão somente, seus
deveres. 

As eleições municipais se avizinham, e o que presenciamos na maioria dos
municípios brasileiros, principalmente naqueles mais pobres e mais distantes, é
que os políticos que estão passando pelo poder, e que às vezes julgam ser dono
dele, no afã de continuarem ou de fazerem, a todo custo, seus sucessores, usam
e abusam da prática mais abominável, torpe, sórdida e covarde de fazer
política, que é de pressionar, meter medo, ameaçar e perseguir servidores
públicos, funcionários, correligionários, amigos e até parentes que ousam
contrapor às suas ideias ou vontades.

Nesse tipo de disputa, quase sempre, o alvo principal acaba sendo a
população menos favorecida, que, por infelicidade, é constituída por cidadãos
mais frágeis e desprotegidos e que, desprovidos de voz e de vez, tornam-se
vulneráveis.

São obrigados a ceder, a pressão é muita! Ainda que na marra,
fazem a vontade daqueles que negociam suas almas com o diabo para não apearem
do poder, com o intuito de continuar, fazem todo e qualquer tipo de acordo por
mais esdrúxulo e nocivo que ele seja para seus munícipes.

Colocam em cena uma perspectiva de futuro que nega o que passou, querem
apagar, aniquilar os fatos.

Sim, porque nessa época surgem os pactos.

São
acordos e alianças de toda ordem, geralmente feitos em benefício próprio ou
para satisfazer seus egos e projetos tão somente pessoais, desprezando
companheiros de antigas datas, e principalmente o eleitor.

Ganham aliados, compram um, conquistam outro. Quem perde? O povo.

A
população é obrigada a assistir de camarote às apresentações, e encenações, nas
quais fiéis correligionários e até alguns “puxa-sacos”, agora aliados com
adversários de outrora e ou “inimigos mortais”, que antes achincalhavam uns aos
outros nos palanques da vida, hoje caminham de mãos dadas, hasteiam a bandeira
dos seus interesses pessoais em detrimento do coletivo.

Lembram-se do país democrático do início do texto? Não há mais, perdeu-se
entre um discurso e outro. Fugiu para algum lugar onde as pessoas tenham
direito de escolha.

Ora, pois, se não há liberdade não há democracia. Podem me
perguntar: mas e a voz do povo? Essa há muito está sendo abafada. São cargos,
empregos, gratificações, favores e a submissão.

Não importa a qualidade do
serviço que é prestado, se não é “companheiro” demitam, cortem a gratificação,
mande a esposa embora, não contratem a filha.

A eleição tem importância fundamental no nosso cotidiano, pois nos dá a
possibilidade de escolher aqueles que irão interferir diretamente na nossa vida
e da nossa família.

Escolher um péssimo político, incapaz, corrupto,
inescrupuloso, perseguidor e com um passado sujo pode representar um retrocesso
na nossa comunidade que levaremos gerações para reparar.

É necessário e
urgente que a imprensa, o Ministério Público e as autoridades competentes interfiram
nesse processo, mas, antes de tudo, é necessário que o eleitor reconheça o seu
papel, é primordial que dia 7 de outubro tenha em mente a certeza de que voto
não é moeda de troca e sua consciência também não.”

(João Beltrão Filho, técnico em Agropecuária pela Escola Agrotécnica Federal
de Rio Verde-GO, licenciado em Gestão Pública pela Universidade Estadual de
Goias, pós-graduado em
Educação Ambiental pela Universidade Cândido Mendes-RJ,
poeta, escritor e diretor de Planejamento da Prefeitura Municipal de Campos
Belos-GO)

Vez
ou outra é sempre bom visitarmos os recônditos da memória a fim de
recordar fatos já passados, mas que são de grande relevância na
construção de um futuro melhor.  Por ora, lembremos da Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988, que em seu artigo 5º reza o
seguinte: “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à
segurança e à propriedade e que ninguém será privado de direitos por
motivo de crença religiosa, de convicção filosófica ou política…”
Ainda assim, é notório que, mesmo vivendo em um País democrático como o
Brasil, esta Cláusula Pétrea da nossa tão festejada Lei Magna não é
respeitada e a sua aplicabilidade não ocorre na grande maioria das
contendas, onde principalmente estão os menos favorecidos, que
desconhecem e ou não gozam seus direitos, sendo obrigados a ferro e fogo
a cumprirem, tão somente, seus deveres.
As eleições municipais
se avizinham, e o que presenciamos na maioria dos municípios
brasileiros, principalmente naqueles mais pobres e mais distantes, é que
os políticos que estão passando pelo poder, e que às vezes julgam ser
dono dele, no afã de continuarem ou de fazerem, a todo custo, seus
sucessores, usam e abusam da prática mais abominável, torpe, sórdida e
covarde de fazer política, que é de pressionar, meter medo, ameaçar e
perseguir servidores públicos, funcionários, correligionários, amigos e
até parentes que ousam contrapor às suas ideias ou vontades.
Nesse
tipo de disputa, quase sempre, o alvo principal acaba sendo a população
menos favorecida, que, por infelicidade, é constituída por cidadãos
mais frágeis e desprotegidos e que, desprovidos de voz e de vez,
tornam-se vulneráveis. São obrigados a ceder, a pressão é muita! Ainda
que na marra, fazem a vontade daqueles que negociam suas almas com o
diabo para não apearem do poder, com o intuito de continuar, fazem todo e
qualquer tipo de acordo por mais esdrúxulo e nocivo que ele seja para
seus munícipes.
Colocam em cena uma perspectiva de futuro que nega
o que passou, querem apagar, aniquilar os fatos. Sim, porque nessa
época surgem os pactos. São acordos e alianças de toda ordem, geralmente
feitos em benefício próprio ou para satisfazer seus egos e projetos tão
somente pessoais, desprezando companheiros de antigas datas, e
principalmente o eleitor.
Ganham aliados, compram um, conquistam
outro. Quem perde? O povo. A população é obrigada a assistir de camarote
às apresentações, e encenações, nas quais fiéis correligionários e até
alguns “puxa-sacos”, agora aliados com adversários de outrora e ou
“inimigos mortais”, que antes achincalhavam uns aos outros nos palanques
da vida, hoje caminham de mãos dadas, hasteiam a bandeira dos seus
interesses pessoais em detrimento do coletivo.
Lembram-se do país
democrático do início do texto? Não há mais, perdeu-se entre um
discurso e outro. Fugiu para algum lugar onde as pessoas tenham direito
de escolha. Ora, pois, se não há liberdade não há democracia. Podem me
perguntar: mas e a voz do povo? Essa há muito está sendo abafada. São
cargos, empregos, gratificações, favores e a submissão. Não importa a
qualidade do serviço que é prestado, se não é “companheiro” demitam,
cortem a gratificação, mande a esposa embora, não contratem a filha.
A
eleição tem importância fundamental no nosso cotidiano, pois nos dá a
possibilidade de escolher aqueles que irão interferir diretamente na
nossa vida e da nossa família. Escolher um péssimo político, incapaz,
corrupto, inescrupuloso, perseguidor e com um passado sujo pode
representar um retrocesso na nossa comunidade que levaremos gerações
para reparar.  É necessário e urgente que a imprensa, o Ministério
Público e as autoridades competentes interfiram nesse processo, mas,
antes de tudo, é necessário que o eleitor reconheça o seu papel, é
primordial que dia 7 de outubro tenha em mente a certeza de que voto não
é moeda de troca e sua consciência também não.

(João
Beltrão Filho, técnico em Agropecuária pela Escola Agrotécnica Federal
de Rio Verde-GO, licenciado em Gestão Pública pela Universidade Estadual
de Goias, pós-graduado em Educação Ambiental pela Universidade Cândido
Mendes-RJ, poeta, escritor e diretor de Planejamento da Prefeitura
Municipal de Campos Belos-GO)

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