GO-118: moradores revoltados com o Governador Marconi Perillo
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Por Dinomar Miranda,
Brasília, 27 de novembro de 2012 – Os moradores do nordeste do estado de Goiás, especialmente de Campos Belos, Monte Alegre, Teresina, São Domingos, Divinópolis, além de contribuintes do estado do Tocantins, estão furiosos com o governador de Goiás, Marconi Perillo, e com a Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop).
A cisma é com o estado mais do que precário da rodovia GO-118 e com as reiteradas promessas não cumpridas do governador do estado e do seu secretariado.
Há mais de dois anos a rodovia vem matando famílias, ceifando vidas de dezenas de pessoas meses a fio.
Depois de uma extraordinária pressão do Ministério Público do estado, notadamente dos promotores das cidades prejudicadas e de uma forte adesão da comunidade, o governo prometeu refazer imediatamente a rodovia.
Demorou, mas a reconstrução da GO-118 foi iniciada, mas nunca finalizada. Apenas o trecho entre a divisa do DF-GO e a cidade de São João da Aliança, perfazendo pouco mais de 150 Km, foi feito.
O que era para ser um fio de esperança, passou a ser mais um item de desagrado, desgosto, descrença e um poço de fúria da população com as promessas do governador.
O fato é que as eleições municipais foram feitas, o governador reiterou suas promessas em dezenas de palanques e o ano acabou sem que uma mísera gota de asfalto fosse afixada entre o município de Alto Paraíso de Goiás e a divisa do estado com o Tocantins, em Campos Belos.
Trecho horrendo
O trecho mais horrendo e perigoso está entre os 120 km que liga a cidade de Teresina e Campos Belos. A pista mais parece um queijo suíço, permeado de crateras, numa buraqueira sem fim.
Os prejuízos para os contribuintes, principalmente aqueles que são obrigados a usar a estrada diariamente, são imensuráveis.
O que mais irrita os moradores das cidade atingidas pelo desrespeito do governador é saber que os grandes produtores de soja e outras culturas, os ricos e poderosos latifundiários de São Gabriel e São João da Aliança, que “necessitavam escoar” a produção, foram beneficiados com um asfalto novinho em folha.
No entanto, os moradores dos demais municípios, que nas entrelinhas são classificados como gente de segunda categoria, estão à mercê da boa vontade política do “gestores” do estado.
Uma verdadeira lástima e um desrespeito sem tamanho para com os goianos do nordeste do estado.