Desabafo de um eleitor campos-belense
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“Num Estado Democrático de Direito, torna-se inadmissível um gestor público ir a uma rádio e dizer inverdades a seu bel prazer, como se fosse o dono da verdade.
O absurdo já começa pelo fato do detentor do poder ser também ele – ou seus aliados – o dono dos meios de comunicação local – duas rádios – e portanto controlar a divulgação de fatos inverídicos.
Como agente político que é, ele deve obediência aos princípios básicos do ato administrativo e nesse caso a finalidade deve ser o interesse público e não o seu interesse pessoal ou atingir adversários políticos.
Embora iludido eu tenha votado no Ninha, agora vejo sua mesquinha intenção de somente perseguir adversários e nada fazer pelo povo.
Mentira tem perna curta e os olhos de muitos estão se abrindo.É gritante a diferença de moralidade pública entre ambos.
O Sardinha fez o que é obrigação de todo administrador público: se contentou com o seu salário e respeitou o bem público.
Tem que ser muito pouco inteligente para não enxergar essa verdade.
Ninha não leva em conta a inteligência do povo; povo que já percebe que o Sardinha saiu da Prefeitura com os mesmos bens que entrou e isso pode ser facilmente comprovado.
A situação atual de Campos Belos tem uma única causa e esta causa chama-se: Ninha.
Por exemplo, nos 8 anos que antecederam ao Sardinha, o Ninha reduziu POR DECRETO a alíquota a ser recolhida da PrevCamp , de 11% para 1%.
Sim, por Decreto como se ainda vivêssemos uma Ditadura.
Logo no início da administração do Sardinha, a dívida – em torno de R$ 6 milhões – teve que ser renegociada e assim foi feito pelo Sardinha, tendo sido a alíquota corrigida para 16,70% para compensar períodos anteriores.
Isso impediu que o Sardinha investisse mais em obras públicas, por absoluta culpa do Ninha, que ironicamente agora culpa o Sardinha e ainda faz calúnias e insinuações descabidas à pessoa do Sardinha, mas certamente apropriadas ao Ninha.
Nem por isso o Sardinha deixou de apoiar o Carnaval, como agora faz o Ninha, que nunca foi de fazer nada pelo povo.
Centro Olímpico não convence o povo. O povo precisa de saúde, educação, lazer, respeito, assistência social, atenção, etc.
O titular e outorgante do poder é o povo, sendo o prefeito um simples outorgado por período certo de tempo.
O povo merece respeito e este esclarecimento.
Essa relação de respeito com o cidadão sempre foi a marca do carismático Sardinha, que mesmo não podendo fazer sempre, acolhia e ouvia a todos com carinho e atenção, o que não ocorre atualmente quando por exemplo alguém precisa ir na Prefeitura pedir uma simples passagem e sai de lá destratado pelo atual prefeito.
Conforme o inciso V, art. 5º da Constituição Federal é assegurado o direito de resposta PROPORCIONAL AO AGRAVO, além de indenização por dano material, moral ou à imagem.
Esse “proporcional ao agravo”, segundo a doutrina, dará ao Sardinha o direito inclusive de utilizar-se, para se defender, do mesmo meio de comunicação, da mesma rádio.
Bom lembrar que a Constituição Federal traz em seu art. 220, $ 5º. que “os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio”.
Nilton Vieira