Leitor: prefeito de Divinópolis não quer consertar bomba em poço artesiano



“Caro amigo Dinomar Miranda, o nosso prefeito, aqui da cidade de Divinópolis de Goiás, ainda está na época da ditadura. 


Na fazenda Quineira, de propriedade de Domingos Cândido Oliveira, existe um poço artesiano que abastece quatro famílias. Sendo que as mesmas dependem desta água para matar sua sede. 


No entanto, no dia 15 de janeiro a bomba queimou e os usuários procuraram o  secretário da área e foram informado de que o prefeito não iria consertar a bomba. A justificativa era de que estas famílias votaram contra ele. 


O prefeito não teve consideração, nem em quem votou nele. Se estas famílias quiserem beber água, tem que fazer uma vaquinha e comprar a bomba, pois o prefeito disse que a prefeitura não tem dinheiro. Realmente, R$ 1800 é  muito dinheiro para uma prefeitura. Isso é uma vergonha.”


Assinado: Robson

Comentário deste blogueiro: 

Dois fatos chamam a atenção neste episódio em Divinópolis. Primeiro, o que tem haver a prefeitura com um poço artesiano em uma propriedade privada? E se o poço foi aberto e montado pela prefeitura, por que o fizeram numa propriedade privada? 

A segunda questão é que prefeito algum deve negar serviços públicos às pessoas da comunidade, mesmo aqueles que votaram contra ele. 

Este tipo de posicionamento é um retrocesso que remete a uma cultura coronelista do século passado, há muito ultrapassada. 
Na realidade, é muito estranho todo este episódio. 

De qualquer forma,  abrimos espaço para a prefeitura de Divinópolis explicar a situação e também às famílias interessadas no poço artesiano. 


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