Câmara de Campos Belos aprova eleição direta para diretores de escolas
A Câmara de Vereadores de Campos Belos, nordeste de Goiás, aprovou no último dia 9 de maio o projeto de lei que regulamenta as eleições diretas para diretores das escolas e creches municipais.
A sessão que aprovou o texto ocorreu no período noturno, para que as pessoas pudessem acompanhar a votação. Dos onze vereadores, apenas dois foram contra a proposta.
O próximo passo agora é a sanção do prefeito Ninha, que pode sancioná-lo ou vetá-lo. Se houver veto do Executivo, os vereadores poderão derrubar o veto e transformar o projeto em lei.
O projeto
O projeto de lei 028/2012, aprovado pelos vereadores de Campos Belos, estabelece critérios para o processo de eleição direta para diretores de escolas públicas municipais.
O documento foi enviado pelo então prefeito de Campos Belos, Neudivaldo Xavier Sardinha, para apreciação do Poder Legislativo, dias antes das eleições de outubro passado.
A intenção do prefeito era atender a um antigo pleito da comunidade, principalmente a escolar, à de promover a cultura da democracia desde a vida escolar dos alunos.
E de quebra acabar com a detestável cultura do apadrinhamento, em que o prefeito escolhe, a seu bel prazer, os gestores de tão importantes instituições da sociedade.
Pelo projeto, agora aprovado, fica instituída eleições diretas para diretoras de escolas e creches municipais.
Podem participar das eleições para diretores, professores com pelo menos dois anos de comprovada experiência administrativa, regência de classe, formação pedagógica e que pertença ao quadro efetivo municipal.
O mandato será de dois anos, com a possibilidade de uma reeleição por igual período.
Nosso Blog fez campanha em favor da aprovação
Empunhando a bandeira da moralidade da coisa pública e com a possibilidade do projeto ser rejeitado pela Câmara de Vereadores, o nosso blog entrou em campanha, junto com a sociedade organizada do município, em prol da aprovação.
Mesmo com os nossos incisivos posts, em dezembro do ano passado cinco dos nove vereadores (antiga composição) votaram contra o povo da cidade e arquivaram o projeto.
Baseado em um “parecer” jurídico de um advogado da Câmara de Vereadores do município, a maioria dos parlamentares votou contra.
Na época, nós divulgamos os nomes dos vereadores que votam contra e também a favor do projeto de lei.
Naquela oportunidade, o então vereador eleito Márcio Valente, que hoje e o presidente da Casa, prometeu em nosso blog que iria colocar o projeto novamente em pauta, e assim o fez.
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