Menores que acusaram vereador de São Domingos por abuso sexual voltam atrás e dizem que tudo não passou de uma farsa

Vereador acusado injustamente e indevidamente 

É grave o que vamos escrever a seguir. 


Menores supostamente acusam um vereador, prestes a se tornar prefeito de uma cidade, e por um crime detestável: abuso sexual. 


O vereador, presidente da Câmara, é preso por mais de uma semana, seu nome é estampado na mídia estadual, com informações declaradas pela polícia. 


Meses depois descobre-se que tudo não passou de um “equivoco”, tudo era uma farsa, segundo a própria polícia, e que os menores inventaram toda a história. 


E como fica a imagem, maculadíssima, da pessoa acusada? e os sofrimento da família, esposa e filhos com um tormento dessa magnitude? como reparar?  


E a polícia e a autoridade policial, como explicam o erro crasso, grosseiro e tão grave como este?  E o juiz que mandou prender e a promotoria que acusou? o que dizem? 


Como o Estado deve ser responsabilizado? qual a culpa de nós jornalistas e dos órgãos de imprensa ao veicular uma acusação grave como esta e prestada oficialmente por um delegado e pela própria polícia?  


Não confiar mais nas informações da polícia? não publicar mais este tipo de notícia? 


São muitas as indagações. 


Mas o fato, meus amigos, é que esta história é verdadeira e nós republicamos aqui neste Blog. 


A matéria é original do Jornal Opção, de Goiânia, feita pelo jornalista Marcello Dantas e relata a grave acusação e a prisão do vereador Rival Gonçalves da Silva (PRP), de São Domingos de Goiás. 


Leia aqui a matéria transcrita em 11 de maio


Neste mês o jornal Tribuna News, de Formosa, publicou uma matéria dizendo que tudo não passou de uma grande farsa. 


De acordo com o jornal e a Delegacia Regional de Policia Civil de Posse e de São Domingos, após 30 dias de investigação, policiais prenderam preventivamente o vereador Rival Gonçalves da Silva/PRP, presidente da Câmara de Vereadores de São Domingos. 


A prisão do vereador ocorreu no dia 9 de maio pela suspeita de abusar sexualmente  de três menores. 


A falsa versão 

De acordo com o Tribuna News, os adolescentes W.O. C, J.S. S e T.S, de 14, 15 e  16 anos, respectivamente – todos do sexo masculino – relataram  ao delegado de polícia titular das duas cidades, que os abusos eram  cometidos com ameaça de arma de fogo e que os crimes eram feitos na zona rural. 


O delegado Renato Rodrigues, responsável pelo inquérito e pelo pedido de prisão, chegou a dizer que o caso  seria esclarecido no prazo de 30 dias. 

Ainda segundo o jornal, o vereador de 47 anos, que  está em seu terceiro mandato,teve a prisão temporária decretada por um mês e ficou detido por oito dias, até que o mesmo delegado de polícia arquivasse o inquérito, após os menores informarem durante depoimentos que tudo era mentira. 


Segundo Derci Sampaio, advogado de defesa de Rival Gonçalves, os três menores que acusaram o vereador estavam prestes a serem presos e recolhidos no Centro de Atendimento Sócio-Educativo /Case, de Formosa. 


Um deles, diz o advogado confessou dizendo estar arrependido e que teria sido orientado por um deles a mentir e tentar evitar que fossem recolhidos no Case. 


A defesa de Rival alega que os menores arquitetaram a calunia com medo de serem presos.


DEPOIMENTOS 


A polícia tinha como prova apenas os depoimentos e laudo psicológico dos menos para sustentar a prisão temporária, que para o advogado não foi correta, por que não obedeceu os requisitos legais. 


A soltura foi via revogação com urgência, após o delegado ouvir 
detalhadamente os menores e opinar pelo arquivamento do inquérito. 


Renato, depois da prisão do vereador, enviou para a Justiça um relatório opinando pelo arquivamento e a Justiça por sua vez liberou imediatamente o acusado, após ter passado pelo crive do Ministério Público/MP, que também deu parecer favorável. 


Além disso, diz Derci Sampaio, o Tribunal de Justiça, paralela a decisão do juiz local, havia concedido Habeas Corpus, diante os vários equívocos cometidos pela policia e Justiça da comarca. 


Apesar do arquivamento do inquérito, o MP requereu novas diligências e o advogado explica  que após o desfecho, irá tomar as medidas cabíveis de danos  morais e retratação dos meios de comunicação que exploraram o fato e acusando um inocente, diz. 


Logo após soltura na quinta-feira, dia 16 de maio, Rival assumiu o cargo de prefeito no dia 20.


Veja a matéria original do Jornal Tribuna News, de Formosa

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