Feriado do 7 de setembro

Por Flaubert Souza,

No Brasil, a palavra feriado
esta associada para a maioria da população à farra, orgia e principalmente,
falta de consciência social e política.
Muitos brasileiros acordaram
amanha com o sentimento de liberdade, independência, afinal o Brasil é o País
sede da copa do mundo, portanto, “civilizados”.
Quantas violências em nossos
lares, em nossas ruas, estádios; violência contra as mulheres, ainda subjugadas
aos preceitos masculinos, imposta por uma sociedade machista ultrapassada, violência,
contra a educação, saúde, segurança; violência contra o cidadão, que sedento de
justiça, vai às ruas manifestarem por um país mais justo, violência, contra o
dinheiro público, não, não… 

Não posso acreditar que os fanfarrões do
congresso, das câmaras, federais, estaduais e municipais, continuem brincando
de fazer política e de representar o povo, pregando que o amanha ,será outro dia.
 Diante disso fica uma reflexão. Será que
somos tão independentes assim?
Claro, somos uma
nação soberana, com poderes independentes plenamente constituídos, isso
juridicamente, porque na verdade é mais uma jogada patriótica do que análise da
realidade. 

Não é a toa que a historiografia moderna chama o movimento que
culminou na separação de Brasil com Portugal no dia 7 de Setembro de 1822 de
“Emancipação Política”, e não mais Independência. 

Por uma simples razão, ainda
não conseguimos a nossa sonhada liberdade, nossa independência, econômica e
política.
As injustiças
cristalizadas desde o “Encobrimento da cultura brasileira” em 1500 demonstravam
um povo passivo e deixado as margens da sociedade, como é característico no
nosso país, a população não foi convocada para a luta, pois as próprias elites
locais tinham medo da participação popular, então fizeram todo o jogo político
entre si.
Assim nosso processo de
emancipação parece aos nossos olhos um momento exclusivo de uma elite branca
européia.
É perceptível que o
sentindo, de liberdade e independência parece fluir a cada instante, no cidadão
brasileiro, que abraçam, queimam, o nosso símbolo maior da independência e
liberdade com um sentimento feroz de fazer nascer das cinzas, um país mais
justo, onde eles sejam capazes de criarem os seus filhos com dignidade e que
estes, possam um dia se orgulhar dessa pátria chamada Brasil.

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