GO 118: mortes se multiplicam após início das obras de recuperação


Por Jefferson Victor, 


É lamentável que tantas vidas se percam nesta rodovia. Hoje passei nessa estrada e vi o quanto corremos perigo ao viajar.
Em vários trechos temos que andar na contra-mão.
Durante o dia, tem funcionários controlando o trânsito nesses trechos, porém à noite, ficamos a mercê da sorte. 


Todos têm que passar pelo mesmo lado, sem nenhuma garantia que do outro sentido não esteja vindo algum veículo.
Além disto, quando param um sentido para que o outro siga, corremos sérios riscos com os caminhões da empresa construtora, que não esperam a liberação da pista e seguem carregados, sujeitando os veículos contrários a uma colisão fatal. 
Uma irresponsabilidade da empresa.
Vamos imaginar quantos acidentes com vítimas já aconteceram neste trecho e nada é feito para preservar milhares de pessoas que transitam por ali todos os dias.
Não entendo, porque a brita tem que ficar solta em tantos trechos por tanto tempo.
Outro fator preocupante é o meio-fio que estão fazendo em alguns trechos. O acostamento que sobra não dá meio metro e assim fica sem nenhuma área de escape, numa situação de emergência, certamente vai ocorrer acidente.
Verifiquei que em vários trechos também, existem depressões acentuadas e algumas pequenas ondulações, que não deveriam existir, já que o asfalto novo deveria estar em condições ideais.
Não sei se tem alguma relação  com a morte do Hélio, funcionário da Caixa Econômica,  porém abre-se a discussão sobre a segurança na GO 118.
Precisamos de asfalto recuperado e vidas preservadas, não podemos admitir que a irresponsabilidade da construtora já tenha causado tantas mortes e ainda esteja colocando em risco os que ali transitam. 
Precisamos cobrar desta construtora sinalizadores noturnos. Tem que haver segurança para quem transita à noite, não podemos concordar com os acontecimentos fatais que se sucedem nessa rodovia.
Ficamos por anos com o asfalto esburacado e mesmo nas condições que estava não foram registradas tantas mortes como nos poucos meses desta reforma.
O Ministério Público Estadual deveria intervir e cobrar maior empenho dos responsáveis pela obra.


É inadmissível que tantas famílias tenham que chorar seus entes queridos, como foi o caso dos dois acidentes que aconteceram em menos de 24 horas próximos a Monte Alegre.

À família do Hélio os meus sinceros sentimentos e que Deus conforte cada um de vocês neste momento tão difícil.

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