Câmara de Vereadores de Arraias (TO) ainda não tem site na Internet e entra 2014 devendo ao cidadão



A Câmara de Vereadores da cidade de Arraias, uma das mais importantes cidades do Tocantins, no sudeste do estado, ainda não tem um site para dar publicidade e transparência aos seus atos. 


É incrível. Já estamos em 2014, em vias de passar para a WEB 3.0, e a Casa do Povo de Arraias nem sequer tem uma site, do tipo 1.0, semelhante àqueles criados logo quando da chegada da internet no Brasil, por volta de 1995. 


Quais os principais projetos votados e aprovados pelos parlamentares municipais arraianos em 2013? Quais deles foram mais relevantes para a comunidade? 


Quais os gastos com pessoal? Quais os valores pagos com diárias? O que foi investido no novo prédio do parlamento, que por sinal é outro que não termina?  Qual a agenda de votações e de audiências públicas da Casa? quais os horários das sessões? 


Essas perguntas poderiam ser facilmente respondidas, se disponibilizadas em um portal Corporativo, inclusive vinculadas às mídias sociais.


Qualquer do povo, assim como os jornalistas, poderia encontrar e analisar as informações, que nunca é demais lembrar: são públicas. 


A Câmara de Vereadores de Arraias entra 2014 devendo no quesito transparência e publicidade, dois dos principais princípios que regem a coisa pública e essencialmente necessários a qualquer casa parlamentar. 


O presidente da Casa, do qual nem sabemos o nome (um site faz falta, tá vendo?) bem que poderia seguir o exemplo da prefeitura do município (veja o site da Prefeitura), que tem um site dinâmico, com notícias (um pouco atrasadas, é verdade), informações do portal de cidadania, gastos públicos, receitas, despesas.


O cidadão arraiano, o tocantinense, o cidadão brasileiro espera que essa pendenga da Câmara de Vereadores de Arraias seja resolvida com a máxima brevidade.   


Em Campos Belos, depois de muito ser cobrada, a Câmara de Vereadores já tem o seu site, que por sinal está atualizado e dinâmico. Veja


O que são as WEB 1.0, WEB 2.0 e WEB 3.0?  


O termo Web 3.0 foi empregado pela primeira vez pelo jornalista John Markoff, num artigo do The New York Times e logo incorporado e rejeitado com igual ardor pela comunidade virtual. 

A Web 3.0 propõe-se a ser, num período de cinco a dez anos, a terceira geração da Internet. 


A primeira, Web 1.0, foi a implantação e popularização da rede mundial em si, por volta de 1995, no Brasil. 


A Web 2.0 é a que o mundo vive hoje, centrada nos mecanismos de busca como Google e nos sites de colaboração do internauta, como Wikipedia, YouTube, e os sites de relacionamento social, como o Facebook e Twitter. 


A web 2.0 é alvo de discussão entre alguns entusiastas, tecnófilos e tecnófobos. George Gilder, em seu livro Life after television, traz afirmações acerca dos benefícios da tecnologia, além de apostar que a televisão não irá sobreviver, uma vez que não há espaço para competir com a Internet.


Segundo ele, a informática da comunicação tem um sentido libertador para o indivíduo, vivemos uma nova era, em que não haverá mais lugar para a tirania da comunicação de cima para baixo, uma época menos padronizada e mais democrática. 


Para ele, a revolução da microinformática liquidou com o problema da falta de informação. Em contraponto, Andrew Keen, através de seu livro Culto do amador, fala da questão do jornalismo colaborativo, que é capaz de prejudicar a atividade profissional do jornalista.

A Web 3.0 pretende ser a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível.


Esta inovação está focada mais nas estruturas dos sites e menos no usuário. Pesquisa-se a convergência de várias tecnologias que já existem e que serão usadas ao mesmo tempo, num grande salto de sinergia. 


Banda larga, acesso móvel à internet, e a tecnologia de rede semântica, todos utilizados juntos, de maneira inteligente e atingindo a maturidade ao mesmo tempo.


Com texto da wikipedia, a enciclopédia livre.

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