História: minissérie da TV Globo “Grande Sertão: Veredas” foi gravada em São Domingos

Fotógrafo Zé Carlos com Tony Ramos, o Riobaldo

Bruna Lombardi era Diadorim,
o sertanejo que fingia ser homem 

Parte da minissérie
da TV Globo, exibida em 1985, baseada no grande clássico literário de Guimaraes Rosa, Grande Sertão
Veredas, foi  gravada nas paisagens paradisíacas
de São Domingo, nordeste de Goiás.

Mas a grande
parte da trama foi gravada no distrito de Paredão de Minas, no município de
Buritizeiro, região norte de Minas Gerais. 

No elenco,  Tony Ramos, como Riobaldo Tatarana; Bruna
Lombardi (Diadorim e Reinaldo), Tarcisio Meira (Hermógenes); Mario Lago
(Compadre Quelemem); Taumaturgo Ferreira (Fafafá) e Yoná Magalhães (Maria
Mutema).

Como não
seria diferente, essa grande quantidade de atores globais mexeu muitíssimo com
os moradores de São Domingos, que passaram a conviver diariamente com eles. 

Até hoje é comum encontrar
moradores que contam histórias, inclusive de amizades, com Bruna
 Lombardi e Tony Ramos. 

Os moradores
de outras cidades também não ficaram atrás na tietagem. 

De Campos Belos e
Arraias era comum as pessoas se deslocaram até São Domingos para “ver a
gravação”, ocorrida também em meados da décadas 1980. 

O fotógrafo de Campos Belos, “Zé Carlos” (na foto com
Tony Ramos), cansou de fotografar o elenco.
A minissérie

A minissérie “Grande Sertão: Veredas” foi produzida pela Rede Globo e exibida em 1985,
integrando as comemorações do aniversário de vinte anos da emissora.

Escrita por Walter George Durst e José
Antônio de Souza, com roteiro final e direção de Walter Avancini, baseada na
obra homônima do escritor Guimarães Rosa.

Bruna Lombardi foi elogiada em sua
criação de Diadorim, no ano seguinte ela ganharia a protagonização da minissérie
Memórias de um gigolô, produzida pela mesma equipe, e da novela Roda de Fogo.

O Livro
“Grande Sertão: Veredas” é um livro
(obra prima) de João Guimarães Rosa, escrito em 1956.

Pensado inicialmente como uma das
novelas do livro Corpo de Baile, lançado nesse mesmo ano de 1956, cresceu,
ganhou autonomia e tornou-se um dos mais importantes livros da literatura
brasileira e daliteratura lusófona.

No mesmo ano, Rosa também lançou a
quarta edição revista de Sagarana. Em 2006 o Museu da Língua Portuguesa realizou
uma exposição sobre a obra no Salão de Exposições Temporárias, cujas fotos
ilustram o artigo. 

Em maio de 2002, o Clube do Livro da Noruega, entidade que
congrega editores noruegueses, elegeu os 100 melhores livros de todos os
tempos; a bancada de votação contava com 100 escritores de 54 países. Grande
Sertão: Veredas é o único livro brasileiro a integrar a lista dos cem melhores
de todos os tempos do Clube do Livro da Noruega3 .
A grandiosidade de Grande Sertão:
Veredas pode ser exemplificada pelas interpretações, que a abordam sob os mais
variados pontos de vista, sem jamais deixar de ressaltar a capacidade e a
confiança do autor ao ser inventivo.
Extremamente erudito, Rosa incorporou
em sua obra aspectos das mais diferentes culturas. Disse uma vez que “para
estas duas vidas [viver e escrever], um léxico só não é suficiente.
Com informações da Wikipedia

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